“A conversar é que a gente se entende!”
No sofá de Carolina Deslandes, a conversa faz-se “A Duas Vozes”. E entendem-se sempre muito bem.
Corria o mês de Maio quando Carolina Deslandes apresentava o seu novo projecto em parceria com o
MEO: A Duas Vozes. O conceito não é novo: um sofá, duas pessoas, e aquilo que parece todo o tempo do mundo para verdadeiramente conversar.Ainda assim, o à-vontade da cantora e Embaixadora MEO leva o podcast a outro nível, e não há segunda-feira em que não se ouça o jingle aqui e ali, sinal de um novo episódio.
Nova temporada, a mesma ideia
Há coisas que não mudam. O sofá é o mesmo, a estante com objectos pessoais é a mesma, a anfitriã é a mesma – e ainda bem. O que muda, sim, todas as semanas, é o tema e o convidado que se senta ao lado de Deslandes. A primeira temporada recebeu nomes de peso, como Manuel Luís Goucha, Mariana Cabral (Bumba na
Fofinha) ou Cristina Ferreira. Na segunda temporada, Madalena Abecasis abre as honras, seguida de Dino D’Santiago, João Baião e Bárbara Tinoco – todos em Setembro.
Todos os episódios, disponíveis no Spotify e no Youtube, partem de temas actuais e relevantes, mas são debatidos com o à-vontade com que se fala com amigos na sala de estar.
O podcast não incendeia discussões, mas levanta questões e aproxima os espectadores.
Não há perguntas nem respostas proibidas, não há discursos preparados e nem há
“piiiis!” nos palavrões.A conversa flui livremente e a única constante é a honestidade – e as gargalhadas inconfundíveis da protagonista.
Há mais para entender
A segunda temporada já vai a meio, mas ainda pode contar com agradáveis surpresas. Por entre todas as conversas que já teve – e que certamente agitaram mentalidades, como procurava no lançamento do podcast –, aguarda-se a que Carolina teve com o pai, Francisco Deslandes. E uma conversa honesta e pública de família será, certamente, um momento a não perder.
Há coisas na vida que gostávamos de não ter de fazer. Carregar os sacos das compras até casa, arrancar dentes do siso, validar facturas no Portal das Finanças… Ou marcar uma consulta, seja de que especialidade for, e esperar que o processo seja célere – e quantas facturas não se podem validar no tempo de espera…?
Quando o assunto é grave (ou agudo), até se tenta resolver. Mas, quando “é só uma dorzinha”, agarramo-nos ao eterno “isso passa”. Já dizia a música: quando a cabeça não tem juízo… o corpo é que paga. E quando o corpo dói, ressente, e não alivia, é preciso juízo e procurar quem sabe. Neste caso, não houve grandes esperas: fui ao fisioterapeuta no Holmes Place.
E aqui, dói?
A consulta começa com o histórico, as queixas, os tempos. Sou má de datas, mas desde que me lembro tenho um joelho queixoso. Chamava-lhe joelho de velha quando era nova, agora poupome à piada. O fisioterapeuta José Martins ouve atentamente a história de vida de um joelho e da sua personalidade vincada. Dói quando faço esforços, quando estou sempre na mesma posição, quando faço movimentos ou exercícios com impacto.Trago o diagnóstico no bolso – um quisto de baker – mas não trago soluções.
Então e mais? Não querendo sacar da lista de maleitas, sei de cor as dores nos ombros, na lombar, as noites por dormir e os analgésicos que não aliviam. Factores problemáticos? A forma como não me sei sentar direita numa secretária, ainda
E, se possível, o óbvio: não stressar tanto.Talvez o Variações tenha razão, o corpo é que paga. Que seja da maneira certa.
O melhor
A desconstrução das origens de cada dor
O pior
Perceber que tenho mesmo de fazer mais exercício
O bónus
Perceber que alguns hábitos podem ser mudados a partir da secretária