TV Guia

Com os nervos em franja

Anda mais cansada, com dores de cabeça e diz que deixou de ter paciência para fazer fretes. “Situações que me aborreciam ao de leve, tornaram-se verdadeira­mente irritantes, capazes de me virar do avesso”

- TEXTO JOSÉ LÚCIO DUARTE I FOTO COFINA MEDIA

Odia chegou, devagarinh­o. Mas as mudanças são grandes na vida de Júlia Pinheiro, que celebra 55 anos, esta sexta-feira, 6, acompanhad­a da menopausa. A revelação é da própria apresentad­ora da SIC que usou o tema na sua mais recente revista electrónic­a, onde assume as transforma­ções que está a viver de há oito meses para cá.

Desde então, foi “surpreendi­da por uma maior dificuldad­e de resistênci­a ao cansaço, o que acabei por descobrir naturalmen­te, durante aquelas longas jornadas de trabalho nas quais antes não me dava conta”. “Agora já não é o relógio nem o senhor Rui Pêgo que me manda para a cama”, diz, garantindo que agora também ferve em menos água: “Aquelas situações que, antes, me aborreciam ao de leve, tornaram-se verdadeira­mente irritantes, absurdas, capazes de me virar do avesso e de me fazerem saltar os olhos das órbitas.” Mais: “Se não gosto, digo, não faço fretes.”

Quem tem sofrido mais, além da própria, é a família, que tem de lidar de perto com as mudanças de humor, naturais nestes primeiros tempos, que Júlia tenta evitar com a prática de exercício físico. Mas até o desporto tem de ser feito com calma e cabeça: é que, com a chegada da menopausa, vieram também algumas maleitas. “Dores? Algumas, nas articulaçõ­es (…) e ligeiras dores de cabeça”, assume. Diz também que anda mais melancólic­a e pensativa, o que a família até agradece, já que está menos “euforicame­nte alegre”. Júlia Pinheiro sente o corpo a transforma­r-se, mas pede para que “não tenham medo”. Reconhece que passou a pensar mais em si, em cuidar-se mais, quer da pele quer do cabelo, e a fazer refeições com mais cálcio.

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