Marcada pelo passado Fascinada com o mundo da televisão
Desde os 6 anos que é apaixonada pelo seu violoncelo e agarrado a esse amor veio o gosto pela música. Maria Luiza, de 17 anos, vive em Oeiras e, se agora a vida lhe sorri, nem sempre foi assim tão simples.AjovemveiodoBrasilparaseagregar à familia de Sérgio Figueiredo e da primeira mulher do director de Informação da TVI, também de nacionalidade brasileira. Maria Luiza foi adoptada com apenas um ano de idade. “A família da minha mãe vive no Brasil e foi por eles que ela ficou a saber que eu estava para adopção. Foi a melhor coisa que me aconteceu. E, curiosamente, também sempre me senti muito parecida com o meu irmão”, conta, acrescentando que, em tempos, teve “curiosidade em saber como os pais biológicos são, fisicamente, mas que essa vontade rapidamente desapareceu.”
Mas se, por um lado, esta família a faz sentir a pessoa “mais sortuda do mundo”,poroutro, foiasuaadopçãoquefezcomque,naescola primária, fosse vítima de bullying. São episódiosquenãoconsegueesquecer. “A professora decidiu contar aos meus colegas que era adoptada. Achou melhor assim do que vir a descobrir-se. E a ingenuidade das crianças falou mais alto. Era gozada e excluída por isso e por ter o cabelo encaracolado, diferente das outras raparigas.”
Maria Luiza desvenda ainda, à TV Guia ,quea “insultavam, puxavam o cabelo e davam pontapés nas costas”,oquea tornounuma “pessoa insegura e com poucos amigos”.
Filha de Sérgio Figueiredo, a jovem sempre se interessou pela magia que se vive por detrás das câmaras. “Cresci com o meu pai na televisão e ele já me levou várias vezes à TVI. Falou comigo e preparou-me para tudo o que aí vinha”,
conta, entusiasmada.
Maria Luiza foi agredida e insultada na primária por ser adoptada e por ter
A menina do director de Informação da TVI relembra os dias em que foi vítima de exclusão social