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Cinema de guerrilha? Sim, sem dinheiro!

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é,definitiva­menteaport­uguesa.Bastaescut­armos conversas como a de Bruno Nogueira e Marco Martins para percebermo­s que há diferentes velocidade­s no que toca a ficção. A conversa da organizado­ra PatríciaVa­sconcelosc­omambosden­otafaltade perspectiv­a–anãosernas­novasapost­asda RTP – onde ambos se enquadram. Mas será que é assim? Sérgio Graciano, da nova escola de guionistas – que tanto faz televisão “para sobreviver” como cinema “por gosto”,acreditaqu­eépossível­filmardesd­e que se tenha vontade [ver caixa]. A verdade é que as diferenças entre as realidades portuguesa e a brasileira ou norte-americana (também aqui presente) são imensas. A começar na forma de olhar a escrita enquanto “negócio” – porque, na verdade, é sempre isso: a encomenda. E se há quem distinga isso, com ou sem dinheiro para investir, há que gerir quem escreve. “Sim, os egos...”,remataBona­ssi,ohomem que transformo­u a Globo na fábrica “à medida” que dará os melhores frutos no futuro. “É tudo muito simples”, explica. “Quando se trabalha em grupo, com todo o mundo acrescenta­ndo ideias às do outro, a melhor ideia prevalece sempre. Isso é o princípio do trabalho de equipa, mesmo em conflito”. E Bonassi ainda dá “graças” por trabalhar com TV: “É muito bom, porquehádi­nheiro.Fazadifere­nça”. Na Globo, ninguém duvida... O encontro, as discussões, a troca de ideias continuara­m. E seguirão, levando em contra as realidades de cada país... que é cada vez mais global. Sérgio Graciano faz flmes sem dinheiro. E acredita que isso é possível. Numa condição: “Para ser um negócio, as pessoas têm de ir ao cinema. Logo, é preciso criar histórias que as pessoas queiram ver” .O realizador explica: “Quem quer filmar, tem condições para o fazer. Só que há risco nisso e as pessoas gostam pouco de arriscar”. Isto é cinema de guerrilha: vale tudo por amor.

 ??  ?? ESCRITA PARA TV E CINEMAPaul­o Morelli na palestra Diversos Autores, uma Dramaturgi­a – verdadeira aulade guião. Edson Athayde, organizado­r durante a sua apresentaç­ão: Aristótele­s, Publicidad­e e Redes Sociais. Sim, tem tudo a ver...Jim Sheridan, autor dos êxitos do cinema O Meu Pé Esquerdo ou Em Nome do Pai dissertou sobre O Processo da Escrita. Marco Martins e Bruno Nogueira à conversa com Patrícia Vasconcelo­s. Opiniões distintas sobre o que se está aproduzir e escrever em Portugal e por quem. Fernando Bonassi falou sobre Séries Brasileira­s e Suas Caracterís­ticas.
ESCRITA PARA TV E CINEMAPaul­o Morelli na palestra Diversos Autores, uma Dramaturgi­a – verdadeira aulade guião. Edson Athayde, organizado­r durante a sua apresentaç­ão: Aristótele­s, Publicidad­e e Redes Sociais. Sim, tem tudo a ver...Jim Sheridan, autor dos êxitos do cinema O Meu Pé Esquerdo ou Em Nome do Pai dissertou sobre O Processo da Escrita. Marco Martins e Bruno Nogueira à conversa com Patrícia Vasconcelo­s. Opiniões distintas sobre o que se está aproduzir e escrever em Portugal e por quem. Fernando Bonassi falou sobre Séries Brasileira­s e Suas Caracterís­ticas.
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