ASSALTO às tardes da SIC
A vida da apresentadora está marcada por vários dramas que foram superados. E é assim que ela quer os convidados para o novo projecto. Ricos em histórias
Júlia Pinheiro abandonou no dia 11 de Setembro o programa Queridas Manhãs com o objectivo de, em Outubro, abraçar um novo desafio nas tardes da SIC. Um desafio que Daniel Oliveira, o novo director-geral de Entretenimento, garante que vai ser diferente de tudo o que já foi feito. Para já, o que foi tornado público é que Júlia – assim se chama o projecto – será um programa de histórias. “Vai ser um bom momento de entretenimento e mais não digo”, protege a apresentadora.
Apesar disso, a TV Guia explica-lhe já o que aí vem. “Vai ser um programa de reportagens, histórias e entrevistas, com ênfase no sexo feminino. Com muito bom humor e prémios. Um pouco como é a revista Júlia. E com famosos a um dia específico. Com uma entrevista longa, de vida”, revela fonte da estação de Carnaxide.
JÚLIA PINHEIRO TAMBÉM TEM HISTÓRIAS
Um programa à imagem de Júlia Pinheiro que, na apresentação da nova grelha do canal, deu a conhecer um pouco da sua vida marcada por vários dramas. “A minha vida começou logo com um prenúncio de morte. As pessoas estavam todas preocupadas com a minha avó, que vivia connosco e tinha um problema cardíaco complicado, que a levou pouco depois a morrer novíssima. Portanto, quando nasci, embora fosse amada, havia uma urgência à minha volta”, conta à TV Guia. Ainda assim, a estrela da SIC garante que não foi negligenciada. “Nada, mas fiquei em segundo plano. Também dadas as circunstâncias era normal. Há 40 ou 50 anos era normal que as crianças não fossem as rainhas da casa”, recorda. Júlia também não foi uma jovem fácil. “Fui uma adolescente rebelde talvez porque tinha um pai muito disciplinador e, até aos 18 anos, não ia a lado nenhum, especialmente à noite. E estávamos sempre às turras por isso”, conta. “A minha mãe por outro lado foi sempre dura em matéria vocacionais. Relembro que não sou arqueóloga porque ela não me deixou. Ou seja, os meus pais, até aos meus 20 anos agarraram-me com unhas e dentes. E se não tivesse casado…” Eomarido, Rui Pêgo, teve que ser muito persuasor. “Sempre disse aos meus pais que jamais casaria, que jamais teriam uma festa, boda, e até netos. Até que, o meu marido ganhou pela insistência. Ele foi um grande atleta. Batalhou bem.” ●