TV Guia

“O nosso amor TRANSCENDE tudo”

Casada há um ano com Daniel Oliveira, o novo homem-forte da SIC, e com uma filha de dois meses, Alice, a apresentad­ora sente-se feliz com a vida que tem. Aos poucos, irá regressar ao trabalho e aos ecrãs

- TEXTO ISABEL LARANJO | FOTOS PAULO MIGUEL MARTINS

Eestamos aqui para conhecer a nova programaçã­o da SIC. Como é que vai ser o seu regresso? Bom, vou regressar aos poucos. Vai sendo gradual, como é normal depois de ter uma bebé. Estava previsto regressar já quando estava grávida, isso já estava falado com a SIC. Isso mantém-se mas a seu tempo, não para já. Vai ser aos poucos. Como é que está a ser esta novidade de ser mãe? Está a ser óptimo! Está a ser muito bom. Só quando somos mães é que percebemos efectivame­nte o que é ser mãe. E é um turbilhão de sentimento­s! É difícil, os primeiros tempos são duros. Não é cor-de-rosa como algumas pessoas pintam mas tem todas as cores. Tem sido muito especial.

Sente muito a falta da Alice quando não estás com ela?

Claro! Eu estou aqui mas estou com o coração lá. Sabe bem espairecer um bocadinho mas depois é aquela saudade de sentir o cheiro da minha filha. Quero abraçá-la, quero beijá-la! Uma pessoa fica ansiosa por chegar a casa e é muito bom.

Tem ajudas para cuidar dela?

Hoje, por exemplo, está com a avó e está muito bem. Tem sido muito bom, uma enorme aprendizag­em.

Como define a sua filha, apesar de ainda ser muito bebé?

É uma bebé exigente. De resto é um doce, é um bebé normal. É normal que chorem, porque é desta forma que chamam por nós para que sejam acudidas as suas necessidad­es. Dormem, às vezes mais outras vezes menos. Isso também depende dos estímulos que tem: há dias mais agitados e ela acaba por acusar esses dias, mas faz parte.

Já dá boas noites, dorme bem? Há aqueles bebés que gostam de dormir o dia todo, comem e dormem. A minha filha não, gosta de ver tudo o que está a acontecer à volta. É muito curiosa. De resto, é como a maior parte dos bebés, quer colo, mimo, e eu doulhe muito colo e

mimo.

Até agora qual foi a situação mais complicada de ser mãe?

Acho que após o nascimento é uma surpresa. Não estamos preparadas para aquilo que vem e só quando vivemos o pós-parto é que percebemos a dinâmica. O facto de vivermos numa bolha e passarmos a ser o suporte de vida de outro ser, que está dependente de nós. Só que ao mesmo tempo temos que cuidar de nós e manter-nos saudáveis, física e mentalment­e, para que possamos ser a melhor mãe possível para aquele bebé.

É fácil fazer essa gestão?

Nem sempre. Há a falta de sono, não saber porque é que um bebé chora… Tudo isso tem sido muito desafiante mas também é muito gratifican­te. Nesta fase, ela já tem três meses, quando sorri tudo o resto passa. Mesmo as noites difíceis!

Também há que cuidar do casamento porque há um elemento novo que chega à família.

Claro queé necessário manteressa­dinâ mica de casal queéim portante. No nosso caso sempre fomos muito caseiros e isso ajuda um bocadinho nesta nova fase. Deixamos de ser três, passamos a ser quatro, já tínhamos a nossa cadela, que já nos veio mudar um bocadinho a logística. De resto, tem sido progressiv­o e está a ser muito bom. O nosso amor transcende e ultrapassa tudo.

Comoéqueéo Daniel enquanto pai? É fantástico! É aqui loque eu achava que ia ser. Está presente nos momentos importante­s, nos banais também, eéump ai muito presente.

Muda fraldinhas ou não tem muito jeito?

Faz tudo o que tem a fazer. Tem jeito e uma óptima relação com a filha. Ela ri-se muito para ele.

O Daniel é muito diferente daquilo que as pessoas vêem na televisão? Paramimé um bocadinho ingrato respondera isso, porque par amimo Danielé aquilo eé muito mais. A choque todas as pessoas têm uma série de camadas.

Pergunto de outra maneira: o que é que a fez apaixonar pelo Daniel?

Oito anos depois? A pessoa extraordin­ária que eleé,o coração enorme que ele tem, o seu sentido de humor, a sua inteligênc­ia emocional, o facto de ser um homem que olha para o lado e para os seus. São tantas coisas que é difícil descrever. No vídeo do nosso casamento eu disse: ‘É no silêncio das pa-

lavras que eu o amo mais’. Efectivame­nte, é isso que acontece, porque há coisas que não são dizíveis. É difícil explicar, sente-se.

Como é que olha para o cresciment­o profission­al do seu marido, que hoje é director-geral de entretenim­ento? Sobretudo porque é sabido que o Daniel cresceu a pulso.

Como um enorme orgulho! Tudo o que ele conquistar é mais do que merecido. Que caracterís­ticas é que ele tem que o fizeram chegar tão longe?

ODanielé uma mentec ria tiva,é um trabalhado­r nato. É um homem que está junto dos seus, não se distancia daqueles com quem trabalha, a equipa é equipa e estão ao mesmo nível.Éo primeiro a estar presente, daquilo que assisti já há uns anos, e de certa forma também me fez apaixonar por ele. É um homem que se dá de corpo e alma àquilo que faz.Éo maior crítico dele mesmo, acha que há sempre coisas novas para fazer e há sempre que inovar. Este é um passo de gigante na carreira dele. Quando soube encarou isto como? Com enorme felicidade!

O seu marido pediu-lhe algum conselho?

Temos, no outro, alguém com quem partilhamo­s as nossas dúvidas, as nossas certezas, com quem desabafamo­s. Quando eu soube que ele iria dar este passo, senti-me imensament­e feliz. Acho que é assim que nos sentimos quando a pessoa que amamos, e aqueles de quem gostamos, concretiza­m algo de tão especial e que é merecido. O Daniel chegou até aqui com muito trabalho, com muita dedicação. É muito bom naquilo que faz. Tenho um enorme orgulho no profission­al e no homem que ele é.

Tem receio que esta nova etapa da carreira dele tire tempo à família?

Não. Tudo tem o seu tempo e acho que se nos organizarm­os bem, esse tempo épossível.Énor mal que, se calhar, num dia estejamos mais dedicados a uma coisa e no outro compensa-se. Faz parte. Isto acontece com qualquer pessoa, os dias não são sempre os mesmos, têm dinâmicas diferentes, e vamos surfando nisso. Mas ele, ainda assim, continua a estar presente o que tem de estar.

Comoéqueé ser casada comum superior hierárquic­o? Falam muito de trabalho, em casa?

Sempre separamos as coisas e mantemos essa separação, que é essencial. E depois, é para estes casos que dá imenso jeito ter um agente (risos). ●

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