A irmã de Djaló foi assassinada e o País vive uma onda de crime. Sente-se seguro?
“Existe uma grande falta de disciplina na condução. Nem Quando passo na passadeira me sinto seguro. Não há segurança nas ruas.” NOME
José Martins Alves IDADE 68 anos PROFISSÃO Reformado
“Não! Tenho muito medo de andar sozinha na rua. Se mandasse no nosso país, legalizava a pena de morte. Isto está demais!”
NOME
Francelina Teixeira IDADE 76 anos PROFISSÃO Comerciante
“Acho que somos um país muito seguro e isso está provado. Mas é necessária uma reeducação social. Tem de se alertar para isso.” NOME
Francisco Travassos IDADE 66 anos PROFISSÃO Reformado
“Por acaso, sinto-me bastante segura. Nunca tive nem assisti a nenhum incidente com alguém próximo de mim. Não me posso queixar.” NOME
Iolanda Sebastião IDADE 36 anos PROFISSÃO Cabeleireira
“Vivo na Margem Sul e não me sinto segura. Ja fui perseguida por um miúdo, que me queria assaltar.
À noite nem saio de casa. Tenho medo.” NOME
Nelça Viegas
IDADE 40 anos PROFISSÃO Cabeleireira
mília até à hora de “entrar num avião e viajar para Portugal”.
Yannick Djaló tem nos seus planos regressar ao Ratchaburi, clube por onde joga, na Tailândia. Apesar da distância, o antigo jogador de Sporting e Benfica diz que vai estar atento e preocupado com o que se passa em Portugal. “Vou já regressar à Tailândia porque tenho compromissos com o clube, mas vou continuar a apoiar a minha família, o mais que puder, como sempre fiz até aqui.”
COMOTUDOACONTECEU
Açucena Patrícia morreu na sequência de um atropelamento, num beco que estava fechado ao trânsito, na madrugada de domingo, 16. No local, no dia do velório, amigos juntavam-se no local, onde está agora um memorial de velas e flores. Para chegarem ao velório muitas das pessoas tiveram de passar pelo fatídico beco, que faz esquina com uma das avenidas principais da Moita. A irmã mais nova do futebolista foi morta por engano, projectada contra uma parede, eram 2h30. Acabaria por falecer no Hospital Garcia de Orta, em Almada.
O condutor que atirou o carro para cima das pessoas, naquela madrugada, chama-se Abel Fragoso, tem 21 anos, e agiu motivado por um conflito que teve, minutos antes, com um grupo de moradores do Vale da Amoreira, na Baixa da Banheira. Após troca de agressões, o técnico de ar condicionado (estava empregado numa empresa situada a apenas dois quilómetros do local dos crimes da madrugada de sábado), foi obrigado a abandonar o recinto das Festas da Moita. Decidiu ir buscar o carro, um Skoda adquirido pela família em regime de leasing, e regressou para se vingar. Forçou a entrada no recinto das festas da Moita, tentando mesmo atropelar cinco militares que tiveram de se desviar da viatura que seguia a alta velocidade. Já com ficha policial, por furtos e roubos, Abel Fragoso ficou em prisão preventiva. ●