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Amor para dar e VENDER

Os dois ex-companheir­os estão de novo unidos, agora no grande ecrã. E só têm elogios um para o outro. Contudo, ambos já seguiram as suas vidas e estão mais apaixonado­s do que nunca ANAMORADAD­IFÍCILDECO­NQUISTAR SAUDADESDO­FILHO

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Na quinta-feira, dia 18, estreia o filme Pedro e Inês, de António Ferreira, que une no grande ecrã Diogo Amaral, Joana de Verona e Vera Kolodzig. E que está a deixar o antigo casal, Diogo e Vera, muito excitado, pois é a sua estreia no cinema. “Nunca achei que ia ficar com o papel quando fiz o casting”, admite o actor. A “ex” relembra o momento em que soube que iam trabalhar juntos. “Como o António [Ferreira] vivia no Brasil, não conhecia os actores de cá. Não fazia ideia das relações, do que tínhamos feito, nada. E depois aconteceu o Diogo e eu sermos os escolhidos para estes papéis. E foi irónico. Foram-lhe logo perguntar se ele sabia o que se passava ali, se ele sabia a nossa história, mas, para nós, era e foi muito tranquilo. Conhecemo-nos bem dentro e fora do ambiente de trabalho e somos pessoas bem resolvidas, por isso foi giro estrearmos ambos no cinema com este projecto.”

Diogo conta uma versão similar. “Sempre me dei bem com a Vera. Não foi nada complicado estarmos a contracena­r e nos bastidores. Havia a questão das pessoas terem medo que nós nos déssemos mal e que ‘houvesse estalada’, mas estamos na maior. Nós temos uma relação excelente e ainda bem para o nosso filho.”

De resto, Mateus foi com os dois para Coimbra, onde gravaram a película.

“Foi a primeira vez que o meu filho me viu a trabalhar. Foi a Coimbra, e viu-me, ali, com um ar muito real a montar a cavalo. Ele ficava impression­ado com as roupas e com a espada. Fiquei super babado.” Vera Kolodzig pode ter estado no mesmo set que Diogo Amaral, mas este continua a só ter olhos para Jessica Athayde. “Sou um romântico”, diz o actor, que fez questão de, em primeiro lugar, mostrar a película à namorada. “Vimos o filme no sofá, em casa. Para mim, era importante a sua opinião, pois ela é difícil e quando não gosta... não gosta mesmo. Por isso é que lhe mostrei no sofá. Para me defender”, conta o galã, que se revela “apaixonado”. “A Jessica é uma pessoa muito especial na minha vida. Ou isso ou estou é a ficar lamechas com o tempo”, atira, a rir.

Mas ele não é o único que refez a sua vida. Vera Kolodzig também já deu um passo em frente. Discreta, prefere ainda não falar muito sobre o assunto, até porque tudo aponta para que seja tudo recente. “Está tudo bem nesse departamen­to. A verdade é que só vou falar quando for relevante divulgar alguma coisa. Antes disso não…”, diz, de

forma misteriosa. Para este filme, em que não queria que nada falhasse, Diogo meteu-se mesmo na pele do Rei D. Pedro. Apaixonado pela história, que ele garante ser “mais bonita do que a de Romeu e Julieta”, o actor preparou-se rigorosame­nte. “Embrenhei-me a fundo no filme: dormia com uma espada e tudo. E depois ia para Monsanto lutar… com árvores”, diz a rir. “Achei que tinha de criar uma relação de amor com esta espada e achei que assim seria o ideal”, revela. Apesar de garantir que o fez “um bocadinho escondido de todos”, Diogo foi algumas vezes apanhado a “lutar” contra as árvores. “Quem me viu achava que estava a treinar para um desporto estranho. Mas ninguém fugiu...” E para recordar e eternizar a sua estreia no grande ecrã fez uma tatuagem de um punhal na perna. “Porque quando nos falta a espada…há sempre o punhal.”

O actor tem apenas pena de ter prejudicad­o um pouco a sua relação com o filho. “Foi o que mais me custou, não estar com o Mateus como é normal, apesar de ele me ter visitado, mas foi por uma boa causa.” ●

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HUGO ALVESLILIA­NA PEREIRA

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