Ele SOBREVIVE!
Apesar de cair com o helicóptero que transportava Margarida e João, que pretendia matar, o vilão acaba por se safar e, no final da novela, regressa a Macau, disposto a continuar a sua vida de crime
Raptar Margarida (Sara Prata) para se vingar de João (João Catarré) acaba por ser o pior plano de Manuel (Diogo Infante). O vilão, que a leva num helicóptero, pretende matá-la, com João a assistir, atirando-a para o oceano. Contudo, vê o seu plano correr da pior forma. Apesar de estar já longe de Vítor (Luís Esparteiro) e Miguel (Fernando Pires), que não conseguiram apanhá-los no helicóptero, Manuel vê o seu plano cair por terra quando João se solta. Este, que estava também preso dentro do helicóptero, consegue libertar-se e, na batalha com Manuel, matar o piloto.
Percebendo que se vão despenhar, ele e Margarida conseguem soltar-se e atirar-se para o mar. Apesar de estarem a alguma distância da praia, o casal nada até à areia, ao contrário de Manuel, que tenta salvar o helicóptero, onde tem várias malas com dinheiro.
João e Margarida, no mar , e Vítor e Miguel, em terra, assistem ao despenhar do aparelho e por conseguinte à explosão que lhe sucede. Os dois festejam, por estarem vivo e terem-se visto finalmente livres do vilão.
TIROS E AMEAÇAS
Não passou muito tempo. E se, em Setúbal, a vida voltou ao normal – com João e Margarida a viverem com Steven (Gonçalo Babo) finalmente felizes e sem temerem pelas suas vidas –, no Oriente há uma nova batalha à vista. Em Macau, no espaço
que anteriormente pertencia a Manuel, estão vários homens. Na mesa principal, o seu principal rival, Zhu (Luís Nascimento). Está ao telefone...
Subitamente, ouvem-se vários tiros. O traficante levanta-se para se defender, depois de ver vários dos seus homens serem assassinados, mas, antes que possa reagir, acaba morto por um tiro vindo da arma... de Manuel, que, afinal, sobreviveu à queda do helicóptero.
Manuel dá um novo tiro no rival antes de festejar o regresso a Macau. Finalmente, matou o rival que o fez perder João para Setúbal e para Margarida.
Depois de se sentar na cadeira onde durante anos fez negócios sujos, pega no telefone. Liga um número que sabe de cor. Do outro lado, ouve-se a voz de João. Antes que ele possa perceber quem é, Manuel começa a falar. “Olá. Afinal, isto ainda não acabou...”, diz, desligando logo a seguir a chamada, com um ar vitorioso e sentado na cadeira. ●