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INTRIGAS e utopia policial “romance policial em contexto histórico”

O Mistério do Caso de Campolide é a estreia do conhecido escritor e guionista no estilo de

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA | FOTO SÉRGIO LEMOS

Cresceu a ler policiais, mas ainda não se tinha aventurado a escrever um. Aos 65 anos, e após uma longa lista de romances, o antigo inspector da Polícia Judiciária (PJ), Francisco Moita Flores, estreia-se, finalmente, com “um romance policial em contexto histórico”, abordando temas que lhe são muito queridos: Polícias que investigam crimes num cenário político deveras adverso.

O Mistério do Caso de Campolide chega com a chancela da Casa das Letras e é uma obra simbólica para o autor. “Além de ser a minha estreia neste tipo de romance , que tem uma técnica narrativa diferente da de um romance normal, com intrigas e obedecendo a regras técnicas muito específica­s” ,éasua “homenagem à PIC, a Polícia de Investigaç­ão Criminal, que foi a mãe da PJ e que celebrou 100 anos de existência em Setembro último. Uma polícia científica que tinha na sua génese uma utopia de seriedade e profission­alismo”, relembra Moita Flores. O “mistério” começa com a história ficcionada da morte súbita do industrial Álvaro Penaguião, que, no dia do anúncio da sua candidatur­a ao cargo de deputado nas listas da União Nacional, morre em plena festa. Um médico amigo ligado ao regime de Oliveira Salazar declara-lhe morte por enfarte, mas o inspector Simão Rosmaninho, da PIC, quer investigar tudo. Será que vai conseguir? ●

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AUTOR FRANCISCO MOITA FLORESEDIT­ORA CASA DAS LETRAS PREÇO 18,90€

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