Palácio À VENDA
O marchandpretende desfazer-se da luxuosa casa de Sintra, que serve de alojamento local. A última gerente deixou-lhe um prejuízo de vários milhares de euros e com Betty doente morar em Portugal não é opção
De regresso a Lisboa para resolver questões relacionadas com o palacete de Sintra, que serve de momento como turismo de habitação, José Castelo Branco deparou-se com várias contas por pagar. “A gerente da casa deixou-me cheio de dívidas. Mais de 30 mil euros em contas”, revela, exaltado, num vídeo publicado nas suas redes sociais. Dias antes, o marchand havia chegado a Lisboa para matar saudades do filho, Guilherme, e resolver as questões burocráticas relacionadas com a residência. “Vim por poucos dias. Vim cá porque a Bebé [Cabral], que está a gerir a minha casa, vai fechá-la no próximo mês e por isso vim resolver assuntos da casa”, começou por dizer. Impedido de mudar-se em definitivo para Portugal devido à saúde de Betty Greifstein, de 89 anos, que está impedida pelos médicos de andar de avião, o marchand vê-se sem grandes opções. “Agora ou vendo a casa ou tenho de pensar noutra solução. Já tinha colocado a casa à venda noutras ocasiões mas ninguém quis comprar. Agora parece-me a altura certa para vender. É uma pena porque é uma casa encantadora”, acrescenta. A Casa Escadinhas Do Visconde de Ouguela, situada na histórica Vila de Sintra, a 150 metros do Castelo dos Mouros e a menos de 600 metros do Palácio Nacional de Sintra, recebeu centenas de turistas até à última semana. A diária começava nos 90 euros para duas pessoas e pode ascender até aos 130 euros. Antes de embarcar rumo à capital portuguesa, Castelo Branco apanhou um pequeno susto com Betty, que teve de ser assistida numa unidade hospitalar. “A Betty não estava muito bem, estive mesmo para cancelar a viagem porque estava preocupadíssimo. Graças a Deus tive dois amigos que se disponibilizaram ajudá-la. Está com uma gripe”, finaliza. ●