FILHO é o aliado
A artista estreou-se aos 5 anos na igreja evangélica que os pais frequentavam. O rebento, de 15 anos, tem nomes bíblicos e segue-lhe as pisadas A AJUDA DA MÃE
Opai de Vânia partiu para África onde se apaixonou e constituiu família. E foi logo no berço que a concorrente do talent show da RTP 1 começou a ouvir os sons da música pela casa. “Curiosamente, asguitarradaseasbatucadas vêm do lado do meu pai, que era açoriano, e não tanto da minha mãe, africana. Aos 5 anos, já nos Açores,comeceiacantarna igrejaevangélica,nocoroinfantil, mas era muito tímida”, recorda a artista, de 37 anos.
Aos poucos, a timidez foi-se desvanecendo. “Começaram a puxar por mim, comecei a fazer uns solos e nãomaisparei.Agora,sintoqueprecisode construirumacarreiramusicalforadosAçores, encontrar novos palcos.” Gospel e soul são os seus ritmos de eleição, “nãosópelamelodiamastambémpelasletras”. O seu maior fã é o filho, de 15 anos, com quem partilha a vida: Oseias Habacuque. “O meu filho tem dois nomes bíblicos. Não quer dizer que eu seja religiosa, sou mais espiritual, mas faço tudo o que se espera de uma pessoa religiosa: vou à igreja, ajudoasoutraspessoas.” O adolescente segue os passos da mãe. “Somos chegados e o meu filho é muito apegado a mim. Canta bem,estevenoConservatório,jáaprendeu a tocar piano. E é um rapaz que não me dá preocupações de maior. Aliás, sempre que viajoficodescansada,porqueelejátemautonomia e a minha mãe, como outros familiares, ajudam-me a cuidar dele.”
O pai da cantora faleceu há dois anos. “É curioso porque muitas vezes o meu pai faloume em concorrer e agora cá estou.” ● A cantora, que mora nos Açores com o filho,
tem esperança num bom resultado.