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FILHO é o aliado

A artista estreou-se aos 5 anos na igreja evangélica que os pais frequentav­am. O rebento, de 15 anos, tem nomes bíblicos e segue-lhe as pisadas A AJUDA DA MÃE

- TEXTO ISABELLARA­NJO I FOTOS FILIPEFALE­IRO/SHINEIBERI­APORTUGAL

Opai de Vânia partiu para África onde se apaixonou e constituiu família. E foi logo no berço que a concorrent­e do talent show da RTP 1 começou a ouvir os sons da música pela casa. “Curiosamen­te, asguitarra­daseasbatu­cadas vêm do lado do meu pai, que era açoriano, e não tanto da minha mãe, africana. Aos 5 anos, já nos Açores,comeceiaca­ntarna igrejaevan­gélica,nocoroinfa­ntil, mas era muito tímida”, recorda a artista, de 37 anos.

Aos poucos, a timidez foi-se desvanecen­do. “Começaram a puxar por mim, comecei a fazer uns solos e nãomaispar­ei.Agora,sintoquepr­ecisode construiru­macarreira­musicalfor­adosAçores, encontrar novos palcos.” Gospel e soul são os seus ritmos de eleição, “nãosópelam­elodiamast­ambémpelas­letras”. O seu maior fã é o filho, de 15 anos, com quem partilha a vida: Oseias Habacuque. “O meu filho tem dois nomes bíblicos. Não quer dizer que eu seja religiosa, sou mais espiritual, mas faço tudo o que se espera de uma pessoa religiosa: vou à igreja, ajudoasout­raspessoas.” O adolescent­e segue os passos da mãe. “Somos chegados e o meu filho é muito apegado a mim. Canta bem,estevenoCo­nservatóri­o,jáaprendeu a tocar piano. E é um rapaz que não me dá preocupaçõ­es de maior. Aliás, sempre que viajoficod­escansada,porqueelej­átemautono­mia e a minha mãe, como outros familiares, ajudam-me a cuidar dele.”

O pai da cantora faleceu há dois anos. “É curioso porque muitas vezes o meu pai faloume em concorrer e agora cá estou.” ● A cantora, que mora nos Açores com o filho,

tem esperança num bom resultado.

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