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António deixa CAIR Rosa

Apertados pelo juiz, os dois começaram a contar histórias diferentes. Ela defende-o com uma versão sobre angolanos que mataram o marido, ele já não põe de parte a possibilid­ade de ela ser a homicida de Luís Grilo EM RISCO DE LEVAREM PENA MÁXIMA

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA | FOTOS PEDRO SIMÕES E D.R.

António Joaquim, o amante de Rosa Grilo, a viúva que está a ser acusada do homicídio do triatleta Luís Grilo, optou pela versão em tribunal de que nada sabia da morte do marido da amante, apenas que a mulher terá usado a sua arma de serviço sem o seu consentime­nto. O amante de Rosa assegurou em interrogat­óriojudici­al que a relação amorosa de ambos“não tinha futuro ”, a pesardes e encontrare­m em segredo“há quatro anos ”; quedes conhecia o homicídio dotriatle ta e que tentou sossegar Rosa nos dias que mediaram entre o desapareci­mento do marido, Luís, e o aparecimen­to do seu corpo. No final do interrogat­ório, e depois de ter dito que durante quase um mês acreditou na inocência de Rosa, António Joaquim já admite que a amante possa ter culpa no cartório e que esteja envolvi dana morte de Luís :“Como as coisas têm acontecido, tem de ter algum envolvimen­to. Pensei é que não tivesse nada a ver”, terá dito em tribunal o funcionári­o judicial, que se encontra preso preventiva­mente e que está a alegar um estatuto especial para ser transferid­o para uma prisão de maior segurança, como o Estabeleci­mento Prisional de Évora, onde esteve detido preventiva­mente o ex-primeiro-ministro José Sócrates. Rosa e Joaquim, os amantes, correm o risco de serem condenados e de apanharem pena máxima, pelos crimes de homicídio qualificad­o e ocultação de cadáver. A acusada Rosa continua a bater-se pela tese de que foram uns clientes angolanos da empresa do marido ligados os tráfico de diamantes que o mataram a sangue frio, mas a teoria tem muitas falhas. ●

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