TIRO FATAL por investigar
Cheio de dívidas, o cantor deu uma entrev is ta,à luz deu ma lanterna, para o programa Vidas Suspensas, da SIC. O cunhado continua a acusá-lodo homicídio da irmã e contenta-se como estado a que chegou: “Matei-oemvida!”
Anoite de 10 de Março de 1996 terminou com a morte de Maria Fernanda, à época mulher de Paco Bandeira. Essa tragédia é recordada no vídeo promocional de VidasSuspensas, programa que será transmitido na terça-feira, 27, na SIC. O cantor garante que, nesse dia, “a Fernanda entrou no quarto, disse coisas muito bonitas sobre nós, e depois suicidou-se”.
O antigo cunhado, Francisco, conta a sua versão e acusa o cantor .“Issoé tudo mentira!Eles estavam numa discussão terrível! Ele descobriu que a filha mais nova tinha passado um cheque sem cobertura, numa boutique do Cacém, e disse para a minha irmã que a iam eterna prisão .” A discussão adensou-se. “A minha irmã pegou no revólver, apontou-lhe e disse que o matava, se ele fizesse uma coisa dessas. Ninguém quer ver uma filha na prisão.”
Acontece, acto contínuo nas palavras de Francisco, o disparo fatal que atingiu a irmã, Maria Fernanda, na cabeça. “Ele atirou-se à minha irmã e matou-a. Afirmou que ela se matou! E mais lhe digo: um homem que nasce violento é, para sempre, violento”, opina o antigo cunhado, tendo em conta as acusações da segunda mulher, Maria Roseta: “Essa não morreu com um tiro porque a minha sobrinha meteu-se à frente. Ele não morreu ainda, mas eu já o matei em vida.”
JURA INOCÊNCIA
Paco Bandeira, por sua vez, continua a jurar inocência. Diz estar arruinado devido a estas acusações, sobretudo a pena suspensa atribuída no julgamento por violência doméstica, sobre Maria Roseta, em 2012. Sem trabalho, nem dinheiro, até a luz lhe foi cortada no estúdio, em Massamá, onde deu a entrevista, para o programa Vidas Suspensas, e que está à venda. Lamenta-se. “Deum momento para o outro, passeia ser, só porque sou acusado, mal acusado, mal julgado e mal condenado, o pior homem do mundo .” E acrescenta :“Istoé triste, sabendo,eu que sou a vítima, passe ide vítima a vilão, nos olhos das pessoas.” ●