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Nervoso com a casa do “primo querido”

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Quando José Sócrates explica que “a casa é de uma pessoa muito querida e muito próxima que tinha uma casa aqui, que lhe foi... huuuuuu, huuuuu, que lhe foi dada como dação e pagamento e que estava fechada”, ao mesmo tempo que “eleva os ombros” – observa Monteiro – e afirma “resolvi viver pra aqui”, está, segundo o perito, a dar sinais de nervosismo. “O uso dos tempos verbais revela onde a pessoa situa o discurso e pode não ser congruente com a descrição da acção. Normalment­e, usam tempos verbais no passado para descrever acções e sentimento­s presentes, dando sinais de alerta.” Para o coach, “justificar demais, quando somos culpados ou estamos nervosos, é para provar a falsa inocência, com excesso de pormenores”.

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