ZANGA de “homicidas”
A viúva de Luís Grilo avisou Joaquim de que está tudo acabado, recordou com saudade os natais com o filho Renato, de 12 anos, pediu uma “máquina do tempo” ao Pai Natal e exige que descubram os assassinos
Rosa Grilo, 43 anos, a viúva suspeita da morte do triatleta Luís Grilo, falecido com 50, comunicou na quarta-feira, dia 5, a partir da prisão, que dá por terminada a relação com o amante, o funcionário judicial António Joaquim, de 42. Os dois suspeitos da morte de Luís Grilo encontram-se detidos a aguardar por julgamento pelo homicídio, de que serão cúmplices, e Rosa decidiu usar a comunicação social para informar António Joaquim do fim da relação amorosa.
“Ao António já não tenho nada a dizer”, revela, numa entrevista publicada numa revista, em que faz outras revelações: “O que posso dizer a uma pessoa que sempre tratei bem e que na primeira oportunidade criou desconfianças sobre mim quando sempre o defendi? Espero nunca mais ter de lhe dirigir uma palavra”, salienta a viúva do malogrado Luís Grilo, que deverá encontrar o amante no banco dos réus.
Rosa, que está detida no Estabelecimento Prisional de Tires, explica ainda estar a ser muito difícil a distância em relação ao filho, Renato Grilo, de 12 anos, em especial nesta época natalícia. “Todos os dias tem sido extremamente doloroso, mas nesta época é particularmente difícil”, sendo que, quando questionada sobre a prenda que pediria ao Pai Natal, caso este existisse, seria “uma máquina do tempo para poder regressar a todos os momentos bons e felizes” que viveu. Como desejo para o ano novo, Rosa, uma das suspeitas, deixa votos para que as autoridadesdescubram quem matou Luís Grilo .●