TV Guia

TELEVISÃO meu amor

- POR CARLOS RODRIGUES DIRECTOR-EXECUTIVO DO CM | CMTV

1 50 HORAS NA TVI

Quando uma estação improvisa num horário-chave, isso é, no mínimo, algum amadorismo. Quando essa estação era conhecida por trabalhar todos os assuntos de forma profission­al, isso significa que algo se perdeu no caminho. Domingo à noite, sem o chef Ljubomir, a TVI improvisou, e foi humilhada pela SIC.

2 JOSÉ SÓCRATES

Um antigo primeiro-ministro acusado de corrupção vive numa casa oferecida por um primo, também ele suspeito de ser um dos testas-de-ferro do ex-governante. À SIC, Sócrates ataca o jornalismo que revela as verdades, alegando tratar-se de um “acto banal” da sua vida privada. Seria útil se Sócrates pudesse explicar porque considera que se trata da sua vida privada.

3 OS PERIGOS DOS APOIOS

O Presidente Marcelo lançou

um debate útil, mas de alguma forma perigoso. O apoio do Estado ao jornalismo é o sonho húmido de políticos

autoritári­os, corruptos ou opositores da liberdade. Cabe à democracia criar condições para que o jornalismo seja exercido livremente, e cabe

à sociedade selecciona­r o jornalismo que consome e que, por essa razão, é rentável. Todas as intervençõ­es estatais para lá destas duas fronteiras compromete­m essa liberdade e reduzem a qualidade da democracia. O único patrão do jornalismo é, sempre,

o cidadão.

4 INTERROGAT­ÓRIO NA RTP

No Sexta às 9, a revelação do interrogat­ório a Bruno de Carvalho, no tribunal do

Barreiro, é um momento importante para a revelação de toda a verdade sobre Alcochete, e em que a RTP colocou, e bem, o interesse público da notícia acima de tudo. Trata-se de um programa que tem conseguido manter a acutilânci­a jornalísti­ca, e que, por isso mesmo, está de parabéns.

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