MAS TUDO AGORA TEM DE SER UMA GUERRA?
O ano ainda agora começou e eu já estou cansada de guerras! A sério! Começámos por ter “a mãe de todas as guerras”, que é a das manhãs, com o tio Goucha e a menina Cristina, com ela a dar um arraso na TVI que ninguém imaginava (a começar por mim) que pudesse ser tão avassalador. Já vínhamos de um fim de outono, início de inverno que desencadeara a guerra dos domingos à noite - primeiro vencida por KO pelo louco Ljubomir Stanisic, com o seu Pesadelo na Cozinha, e depois, quando este saiu do ar, a dar margem à vitória de Casados à Primeira Vista que já vencia a guerra das tardes contra o quase-ex-gordo Fernando Mendes, no seu Preço Certo eo mais-do-mesmo dos Apanha-me se Puderes ainda assinados por Cristina Ferreira na TVI. No final, a guerra das noites de domingo foi vencida pelo Pesadelo... mas como acabou “antes de tempo” - pelo menos na perspetiva das boas audiências - abriu caminho a que a nova batalha tivesse novo vencedor: Dança com as Estrelas, com a regressada da maternidade Rita Pereira a mostrar-se em plena forma, voltou a dar vitórias no serão de domingo para a TVI, deixando para trás a “embalada” SIC. Então e a RTP no meio disto tudo? Calma, que a guerra ainda não acabou. Ainda as batalhas estão a começar neste início de ano bélico.
Eis que a RTP agora se prepara para segurar Tânia Ribas de Oliveira, colocando-a em “guerra aberta” com Júlia Pinheiro (na SIC) e Fátima Lopes (na TVI). Fátima que ainda tem a seu cargo mais uma batalha: contra Diana Chaves no fim do dia. Ou seja: First Dates versus Carro do Amor - e, aqui, numa luta disputada dia a dia, resultado a resultado.
Estão cansados? Eu estou. E já nem quero falar das novelas nem dos noticiários de horário nobre, nem da quantidade de programas, todos iguais, que passam nos mesmos horários. Sim, porque agora há o horário dos engates, o da choradeira matinal, o das danças, cantorias, piadolas e decotes avantajados. E, por enquanto, há o das notícias (que sempre existiu), embora neste campo haja para todos os gostos. E é por estas e por outras que, quando estou mesmo farta de guerra, mudo de canal e vou para o horário da ficção que pode ser qualquer um e, apesar de tudo indicar o contrário, é da paz.