“É a minha mulher, companheira, amiga e AMANTE”
Ultrapassada uma fase negra na sua vida, até os pais passaram por um enfarte e um cancro, o agora médico abriu o coração à TV Guia em Andorra. Ao lado da namorada, agente turística, revela-se hoje um outro homem... aos 40 anos
Está a gostar de ser médico? Claro que sim! Digamos queéaprogressã ode quem acaba o curso de Medicina. Estou na fase do internato e está a correr muito bem. É uma vida de trabalho e estudo, estou a completara minha formação enquanto profissional de saúde. E como são hoje os seus dias? Tenho consultas, urgências, o normal de uma vida de um médico ... sob tutoria. Ainda não tenho autonomia neste momento, algo que terei no final do ano se tudo correr bem. Mas tenho sido super bem recebido não só pelos meus colegas como pelo centro hospitalar.
E o público?
Era inevitável que houvesse mais atenção, mas estava tudo preparado para isso. Realmente, não é muito usual um ator passar a médico, mas, a partir do momento em que houve o comunicado e passou a novidade, passei a ter uma vida normal.
Havia quem lá fosse só para o ver? Sim, algumas situações desse género. Daí aquele comunicado…
Mas isso não mostra também o carinho do público por si?
Sim, e não condeno que isso aconteça. Já percebi que há carinho, fruto de uma relação de muitos anos. E agradeço todas as mensagens que recebo de apoio, mesmon estafas e da minha vida. Apenaspeço quem e deixem manter a minha vida privada como médico.
Vê-se a fazer isto para o resto da sua vida?
Vejo!
E a representação?
Não deixei de ser ator. Eu não carrego num botão e uma parte da minha vida desaparece. Neste momento, a minha atividade principal é ser médico, e tudo o que interferir com isso fica de fora. Porque eu tenho de ter alguma seriedade para com esta profissão.
Isso quer dizer o quê?
Que posso fazer umas participações, pequenas coisinhas, que consigam ser arranjadas, como ator ou apresentador. Tenho um horário como médico e fora desse horário posso gravar. Abri foi uma porta nova, que hojeéaprincipa ln amin havida.
Então isso quer dizer que sempre pode apresentar um programa na SIC? Não vou falar sobre isso. E digo isto porque não se ide nada…
E a sua relação com a TVI? Tenho uma ligação eterna e quase familiar coma TVI, mas obviamente que, não sendo exclusivo, posso trabalharem qualquer lado. Para já, a minha atividade principal é ser médico.
Entretanto, mudou-se de armas e bagagens para fora de Lisboa…
Já tinha isto mais ou menos definido, pois não queria exercer Medicina numa zona central. Queria algo perto de Lisboa,mas não no centro, e o que posso diz e ré que onde estou tudo funciona, os profissionais são muito bons. Além de que posso te ruma relação mais familiar com esta comunidade, porque não é tão grande. Adoro a parte clínica, a relação entre o doente e o médico. E em Torres Novas há mais calor!
Para si, que viveu anos a fio em Lisboa, como está a ser viver em Torres Novas? Venho a Lisboa todos os fins de semana para matar saudades do mar e do meu filho, Salvador, e dos meus pais, claro. Mas é uma vida ótima e sem stress. Acordo todos os dias às seis da manhã, tomo café, vou em jejum treinar uma hora, saio do ginásio às oito, tomo duche, o pequeno-almoço e às nove estou no hospital. É impecável. E sem os imponderáveis do trânsito e do stress. Saio de casa e vejo o nascer do sol na serra dos Candeeiros... É supertranquilo.
ANAMORADA
E a sua namorada, Jamie Neves? [Sorrisos] Vive comigo. Estamos a viver juntos. Está mais maduro... Isto tem a ver com a chegada dos 40 anos? Este ano foi marcante, porque muita coisa na minha vidamu dou. Os40m arcaram-me por muita coisa… Então? As pessoas dizem que não se arrependem de escolhas na vida... Eu não digo isso. Há muitas coisas que fiz no passado de que me arrependo, porque o principal prejudicado, no final, fui eu. E este ano pensei muito nisso. Mas, por outro lado, não me arrependo, porque foi com esses erros que aprendi. Todo o passado que tive faz com que seja a pessoa que sou hoje. E aceito o que passei.
Teme que essa fase menos boa se repita? Foi apenas um período menos bom. Só que há pessoas que se deixam ir e eu, felizmente, pedi ajuda e ainda bem que assim foi par aperceber o caminho que tinha de seguir. E foi isso que fiz.
Vive em paz? Sim, vi voem paz comigo. Faço as coisas para viverem paz comigo. Em casa, fora
“Para mim, amar é cuidar e é isso que eu e a Jamie fazemos um pelo outro. Algo que se calhar não acontecia nas minhas relações anteriores”
de casa, quero fazer bem a mim próprio. É um mantra?
Sim, porque antes eu pregava uma coisa e fazia outra. Hoje, sou surf, praia, trabalho e gosto de me sentir bem no meu corpo. Não vou perder é tempo com coisas nocivas, como aconteceu no passado.
Gosta de se ver com 40 anos?
Cada vez mais. Mas quero cuidar de mim[ risos ]. Quero gostar de envelhecer e com qualidade. Não vou desleixar-me. Recentemente, os seus pais passaram por um susto grave…
Sim, alarmaram-me um bocadinho. A minha mãe teve um enfarte e o meu pai um cancro.
Como é que viveu essa fase? [Emocionado] Sou próximo dos meus pais e gosto muito de ambos. Mais: foram eles que me apoiaram em todas as fases da minha vida, independentemente de tudo, e essa gratidão, que se calhar não tive nem tempo nem discernimento para retribuir, como agora, deixou-me fragilizado. Não esperava isto. Assim…
O seu pai está recuperado?
Sim. Tem de fazer vigilância [faz uma pausa grande]. O que percebi com tudo istoéqu ena daép aras empre.N em nós. Eu vivia minha vida, numa altura, como se fosse viver para sempre, que ia ser eternamente jovem enãoéb em assim ... [outra pausa] E todas as decisões que tenho tomado nos últimos anos têm a ver com esta minha maturidade.
E a sua mãe?
Teve de readaptar-se a um novo modo de vida, após o enfarte. Só soube no dia seguinte, mas felizmente, depois, falei com ela e tranquilizei-me. Sei que foi bem seguida, teve de fazer uma intervenção mas correu bem. E neste momento está em período de recuperação, que vai durar um ano e tal. E vai ter de reaprender uma série de coisas, fazer fisioterapia e deixar velhos hábitos que tinha, que eram péssimos: sedentarismo, inatividade física, tabaco... uma série de coisas. Neste momento, espero que ela esteja a acatar os conselhos [sorriso].
PAI E OUTRO FILHO
Comoéqueécomop ai?
[Sorriso] Sou superbabado. Sou abençoado por Deus. O Salvador é um doce! Superafetivo, fofinho...
Depois de tantas polémicas com Liliana Aguiar, parece estar hoje tudo ultrapassado...
[Interrompe] Conseguimos resolver tudo. Somos ambos pessoas civilizadas. A Lili ana está feliz, e ainda bem que assimé,porque o nosso filho também está. E eu fico feliz porque conseguimos criar uma base de diálogo, que é importante. E no meio disto ficámos amigos.
Está com o Salvador todos os dias? Não! Era impossível, estou aos fins de semana com ele, de 15 em 15 dias, mas muitas vezes, quando venho a Lisboa, trocamos ... Temo suma abertura de diálogo muito boa.
Pensa ter outro filho? Não sei, mas não está fora de hipóteses. Não sei o que vai acontecer.
Já namora com Jamie Neves... [Interrompe] Há um ano e um mês… Elaéa tal?
Sinto queéapes soa queque roa o meu la doe a pessoa quem em erece.Elaéa minha mulher, a minha companheira, amiga e amante.
Está perdidamente apaixonado?
Estou muito feliz. Não quero dizer que estou perdidamente apaixonado, porque parece ser um bocadinho imaturo. Para mim, existe mais do que isso. Ela é mais do que isso!
Onde é que se completam? Ela ajudou-me a passar por muita coisa. Esteve no dia mais feliz da minha vida, quando terminei o meu curso ,4 de julho de 2018, e depois no período menos bom com os meus pais. Elaéumgr ande suporte! O principal que ficaéquegost amos muito um do outro, cuidamos muito um do outro…
Como assim? Para mim, a maré cuidar. Eé is soque fazemos muito um como outro. Algo que se calhar não acontecia nas minhas anteriores relações.
Vê-se a casar?
Não faço planos. Não vejo por que não nem por que sim. Quero é estar bem com a Jamie e fazer por isso todos os dias. É bom termos uma grande companheira e confidente ao nosso lado. ●