Este homem é uma NAÇÃO
Cantor apresenta as suas novas canções nos Coliseus de Lisboa e Porto. Para ouvir o retrato de um País que se quer valente
Porque esta nação nem sempre é valente mas há que puxar por ela, Sérgio Godinho tem sido um dos mais incansáveis e inconformados cantautores da sua geração. Poucos têm escrito e cantado este Portugal de forma tão inquietante quanto ele. O seu regresso aos Coliseus (sexta em Lisboa e dia 28 no Porto) é mais uma prova de amor à música, mas também mais um exercício de desassossego.
Em palco, Sérgio Godinho vai apresentar o seu último disco, precisamente Nação Valente, um registo que nos traz de volta ao conforto e inquietação que o cantor nos tem proporcionado ao longo da sua carreira, transportando-nos ainda para territórios poéticos e musicais de alguma forma inéditos na sua obra.
Lançado há mais de um ano, o novo registo – sucessor do galardoado e muito aplaudido Mútuo Consentimento – quebrou os sete anos em que Sérgio Godinho esteve sem gravar novas canções. Para ouvir ao vivo estão palavras que podem muito bem representar aquele que tem sido o “nosso” quotidiano na presente década, aqui com assinatura de outros cúmplices. Os novos temas originais são compostos por Sérgio Godinho ou em parceria com José Mário Branco, David Fonseca, Nuno Rafael, Márcia, Filipe Raposo, Pedro da Silva Martins (Deolinda) e Hélder Gonçalves (Clã).
NASCIDO NO CAPITÓLIO
Depois de ter sido apresentado pelo primeira vez ao vivo em fevereiro de 2018 no Capitólio, em Lisboa, e em março desse ano na Casa da Música, no Porto, Nação Valente chega agora às mais emblemáticas salas de espetáculo em Portugal, com o estilo inconfundível e a marca de um dos mais ilustres nomes da música portuguesa. É que ele sozinho tem sido... quase uma nação. ●