TELEVISÃO meu amor
1 ANDREIA RODRIGUES
Integrou-se bem na estratégia de Daniel Oliveira, e contribuiu para o sucesso dos “agricultores”. Durante a anterior direção, passou por provações similares às que Fátima Lopes passa, agora, na TVI. A forma como reagiu já indiciava que tem mais talento do que conseguiu mostrar quando assegurou as tardes do canal.
2 FELIPA GARNEL
Como disse, no Parlamento, o engenheiro Guterres, não há uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão. Pode não ter sido Garnel a decidir, mas seguramente já poderia ter cancelado a emissão do programa Roast (o quê?) do passado domingo à noite, sobre José Castelo Branco. Lamentável, e lesivo para a imagem do canal.
3
CLÁUDIO RAMOS
Será sempre um cronista social, e pode ocupar o lugar que permanece vago desde a morte de Carlos Castro. Cláudio Ramos é o herdeiro do estilo, e compensa um pouco menos de inteligência social com uma muito maior capacidade de comunicação. Querer fazer dele apresentador é transformá-lo num potencial flop, algo que ele não merece. Vem isto a propósito da apresentação a solo. A SIC deve evitar tiques arrogantes que mostrou da outra vez que liderou, sob pena de a glória ser efémera. Tentar impor um apresentador contranatura é um desses tiques.
4 FÁTIMA LOPES
É, de longe, a melhor apresentadora de entretenimento da TVI. A forma como tem sido tratada, num período em que a estação luta para não ficar em terceiro lugar, sintetiza a falta de inteligência estratégica da empresa nos tempos mais recentes. Em vez de dar uma nova esperança às manhãs, horário que conhece e domina como ninguém, a TVI insiste em espartilhá-la em vários horários. Triste forma de perder.