“O Kiko tornou-se um DESAFIO DIÁRIO”
O filho de 3 anos faz birras e tem vontade própria. Não é fácil para a apresentadora gerir esta vida de mãe… que quer continuar a ser mulher e dividir tudo com o marido, Tiago Alves Ribeiro
Há três anos a vida de Adriane Garcia mudou. Francisco, apelidado pela mãe de Kiko, tornou-se o centro da sua vida. A ponto da atriz e apresentadora ter deixado de trabalhar ano e meio. “Dei prioridade ao meu filho, em ser mãe. Tinha passado por uma gravidez de risco, antes disso, por um aborto… e queria muito que este meu novo papel desse certo. E foi nisso que me foquei. Durante ano e meio fui só mãe do Francisco”, contou à TV Guia, numa viagem à neve, em Andorra, antes de começar a pandemia da Covid-19, admitindo que podia ter sido “esquecida pelas televisões”, mas que não teve medo. “Achei que me tinha que focar. Foi o que fiz.”
E apesar de já ter voltado ao trabalho, como aconteceu em Golpe de Sorte, Adriane Garcia ainda dá prioridade ao filho. “Percebi que a apresentação me roubava muito mais tempo. Na representação, como não tenho pretensão a ser protagonista, ia ter mais tempo para o meu filho e agarrei-me a isso. E até agora tem corrido muito bem”, explicou Adriane que diz que o filho neste momento está numa fase complicada. “Tem 3 anos e tornou-se um desafio diário. Ele tem vontade própria, faz birras, quer as vontades dele feitas… é tudo um processo enquanto mulher e mãe.”
De resto, foi o papel como mulher que naquele ano e meio mais sofreu, como confessou sem pudores. “O primeiro ano é especialmente difícil. Estava sempre cansada, por causa das noites mal dormidas, do cansaço de andar sempre atrás dele e sim… aí a relação com o Tiago [Alves Ribeiro] sofreu um pouco sim. Por isso tivemos que
nos educar para criarmos rotinas só nossas. Não podemos deixar de ser um casal. Não sou a primeira a confessar, isto mas muitas mulheres não têm coragem de o fazer.”
SAUDADE ETERNA
Foi há 13 anos que Adriane Garcia se mudou para Portugal tendo-se estreado na representação em Pai à Força e Maternidade. Mas foi na apresentação que acabou por ter mais trabalho em programas como Só Vídeo, ou 7 Maravilhas. Claro que uma mudança destas fê-la sofrer de “saudades eternas” da famí
lia, no outro lado do Atlântico. “Eles estão todos lá. A minha irmã que trabalha num banco está a tentar mudar-se para cá… e vem cá muitas vezes, mas é difícil viver com saudades. Levei lá o meu filho com três meses
e há pouco tempo mais um mês e percebi que ele ficou muito agarrado aos meus pais… é difícil.” A pior parte é que Adriane já tentou que os pais viessem para Portugal “mas sem sorte”, diz a rir.