De CINDERELA a gata-borralheira

Nuno conheceu a venezuelana depois de ela perder quase tudo o que tinha. Apaixonaram-se e a concorrente revelou-lhe o seu passado de luxo e extravagâncias. Juntos passaram por situações de terror com armas apontadas à cabeça, o que os uniu ainda mais... a

Angélica pode ser uma menina de pelo na venta, mão na anca e de opiniões formadas, que por vezes soam duras de ouvir, mas isso deve-se à forma como cresceu. Pelo menos é o que nos revela o marido Nuno, com quem casou no ano passado. “O pai trabalhava numa empresa muito importante na Venezuela quando a Angélica era pequena. Tinham uma vida de luxo: três casas, cinco carros… e ele estragava-a com mimos, prendas… talvez porque reconhecesse que era um pai ausente. Ela conta que, para compensar meses de ausência, ele lhe dava tudo. Bastava ela fazer um bocadinho de birra e ele dava-lhe”, relembra. “Acho que era a forma de ela se vingar das ausências prolongadas dele”, diz Nuno à TV Guia.

Mas a perda de emprego do progenitor e uma série de azares fizeram com que subitamente Angélica perdesse a vida de luxo.

HUGO ALVES D.R. meu”, conta o aveirense. “Ela já conhecia o meu tio porque costumava ir lá, e diz ela que já tinha reparado em mim, mas eu andava sempre de um lado para o outro e nunca tinha prestado atenção até um dia em 2013. Ela surgiu na padaria e eu perdi-me por ela”, recorda embevecido. Contudo, namorar com Angélica não foi fácil. e, olhem, dei tudo”, relata com ar desanimado.

Angélica, de resto, passava pelo mesmo. “Havia pessoas que sabiam que ela vinha de uma família que tinha sido de bem e achavam que ela ainda tinha dinheiro. Fomos muitas vezes assaltados à mão armada. Pistola contra a cabeça. Terrível”, revela

“Vi muita coisa muito má. Nós vivíamos perto de bairros pobres onde além da falta de comida, de medicamentos e de saúde havia muita violência e isso marcou-me a mim e a ela.”