Covid-19 cancelou-lhe 63 concertos ROMBO de 600 MIL!
Tinha tudo para ser um ano de sonho para o cantor do sucesso musical 24 Rosas, mas a pandemia arrasou-lhe a tournée. À TV Guia descreve a hecatombe financeira, comenta o aparato policial que viveu à porta de casa, quando dava um concerto, e fala das plást
Tinha 63 concertos marcados para este verão e não vou fazer nem um!” É com esta frase que José Malhoa lamenta um ano perdido de trabalho. “Tinha concertos marcados para a América, para a Suíça, para Itália e foi tudo cancelado. Em Portugal, então foi uma desgraça, com as comissões de festas a cancelarem espectáculos quase todos dias, desde que começou o confinamento por causa da pandemia”, revela o cantor do secesso musical 24 Rosas, recusando falar em valores específicos, apesar de a TV Guia ter apurado que o prejuízo se cifra acima dos 600 mil euros.
Em conversa com a nossa revista, José Malhoa, de 71 anos, tem uma solução que poderia reduzir os danos para vida dos artistas e dos técnicos que com ele trabalham. “Se as comissões de festas, que já têm alguma verba cativa, adiantassem aos artistas dois mil ou mil e quinhentos euros, eu já conseguiria minimizar o impacto disto junto das 20 pessoas que trabalham comigo”, diz o cantor, explicando que “todos têm de comer”: “Tenho despesas com os meus músicos que estão parados e sei que, antes de setembro, dificilmente retomaremos.”
Para aliviar a pressão de estar confinado em casa, devido à pandemia da Covid-19, e depois de ter ocorrido um episódio desagradável com as forças da autoridade, por causa de um concerto caseiro que o artista deu na sua varanda em Fânzeres, Gondomar, nos arredores do Porto, José Malhoa realizou no passado domingo, dia 31, um trio eléctrico entre a Trofa e a Maia, a começar em São Mamede do Coronado. Em cima de um camião, durante duas horas, fez o que mais ama: cantar para pessoas.
REVOLTA COM A GNR
O concerto de domingo ocorreu depois de, a 20 de abril, o artista ter assistido, da varanda da sua casa, a uma cena digna de faroeste envolvendo a GNR. “Um elemento dessa força policial apareceu juntos dos populares que, na rua, assistiam ao meu concerto e obrigou as pessoas a dispersarem. Houve duas senhoras que foram para dentro do carro e não saíram dali”, conta José Malhoa, revoltado: “O GNR achou que as pessoas o estavam a desautorizar e chamou reforços. Apareceu o corpo de intervenção, com sete carros e um aparato de militares. Parecia que alguém tinha cometido um assassinato! As pessoas de Gondomar têm medo daquele militar que não tem maneiras no trato com os cidadãos.”
FILHA ARRASADA PELAS PLÁSTICAS
Já Ana Malhoa, de 40 anos, está a ser arrasada por ter feito uma intervenção estética no rosto, após o fim do confinamento imposto pela Covid-19. À TV Guia, o cantor, que