ATACADO por todos
Agora foi Corinna Larsen quem, em entrevista, acusa o rei emérito de Espanha de nunca a ter protegido dos ataques de perseguição. O monarca vai ser obrigado a deixar Madrid e Portugal pode ser o seu novo refúgio
São escândalos atrás de escândalos e a monarquia espanhola treme a cada nova acusação e revelação de segredos sórdidos. Felipe VI está a braços com uma das maiores crises de sempre e é difícil de dizer se vai conseguir restituir o brilho de outrora à família real.
Agora, Juan Carlos volta a ser atacado pela sua conhecida amante, Corinna Larsen (que ficou conhecida por Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn, quando ainda era casada). Em entrevista à ETB, uma estação de televisão do País Basco, a alemã denunciou: “Recebi ameaças de morte, estou sob vigilância permanente, separaram-me dos meus filhos e destruíram a minha rede profissional e social. As minhas casas foram forçadas, enviaram mercenários à minha porta, roubaram-me documentos pessoais e encetaram uma campanha de desinformação para destruir a minha reputação.”
Corinna garante que pediu, várias vezes, o auxílio da Casa Real, mas que foi sempre ignorada. “Entrámos em contacto com a Casa Real pelos canais institucionais para que terminassem com esta campanha de abuso contra mim. Não fizeram nada!” A alemã disse ainda que avisou Felipe VI de que o seu nome, como o da princesa Leonor, estava envolvido no esquema do rei.
ESTORIL PROVÁVEL DESTINO
Acusado de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, Juan Carlos precisa de abandonar, rapidamente, o Palácio da Zarzuela, em Madrid, e o Estoril pode ser o seu destino. O rei emérito viveu nesta zona durante a juventude e deixou cá amigos.