Um livro ÍNTIMO e sem filtros
A gravidez de Xavier levou a atriz a escrever um manual sobre o tema, onde aborda, com muita transparência, entre outros temas, o sexo durante a gestação. A fogosa atriz de Patrões Fora, na SIC, confessa mesmo que passou “muito tempo” enfiada no quarto com o marido
Olivro de Sofia Arruda, mãe do pequeno Xavier, de 18 meses, sobre gravidez e pós parto não é só um manual sobre mamadas ou biberões, fraldas e noites mal dormidas, oscilações hormonais e estranhos estados de alma durante a gestação. A atriz e youtuber, de 32 anos, fez perguntas e anotou em caderninhos todas as respostas que lhe deram. E assim nasceu Calma, Vai Correr Tudo Bem, a primeira obra literária da artista, que podemos apreciar na sitcom Patrões Fora, na SIC, no papel de Cindy, a namorada do não menos fogoso Nelo (Tiago Aldeia). Sem pudores, Sofia assume ser “curiosa e chata” e revela que recolheu muita informação quando soube que estava grávida e fez “perguntas estapafúrdias”. Todas com respostas dadas e devidamente registadas para a posteridade. Umas das questões que Sofia Arruda não escondeu no seu livro dedicado a pré e pós-mamãs foram as relacionadas com o sexo, tornando a sua experiência pessoal num quase manual. Sem complexos, a atriz revela tudo: “Por esta altura [segundo trimestre], a minha libido estava louca e por isso não nego que eu o David [Amaro] tenhamos passado grande parte do tempo a dois enfiados no quarto”, salienta, avançando o que realmente a fascinou na gravidez: “Garanto-vos que estava maravilhada com as minhas novas mamas, que, de um dia para o outro, juro-vos, aumentaram para o dobro. Ao início adorei, claro, depois começou a ser desconfortável.”
RELAÇÕES PARA ESTIMULAR O PARTO
Mas não se pense que a mãe do pequeno Xavier se ficou por aqui em termos de prenatalidade. “A juntar a tudo isto, a libido continuou a não dar tréguas e o caso tornou-se ainda mais complicado de gerir. Eu estava a sentir-me fogosa, mas depois quando me via ao espelho não conseguia encontrar sensualidade”, descreve. E foi a partir da 34.ª semana, garante, que tudo mudou mesmo. “A minha libido caiu a pique (...) Não deixei de ter relações com o meu marido, mas confesso que a partir de certa altura era mais para estimular o trabalho de parto do que propriamente pelo prazer.” O pior aconteceu depois de Xavier nascer... tal como conta na página 91 do livro que já está disponível. “Durante os primeiros meses não tinha libido absolutamente nenhum. Era um ser assexuado e, na primeira vez que decidi retomar a vida sexual, foi tão, mas tão doloroso, que desisti à primeira tentativa. A dor era insuportável e juro-vos, por todos os santos, que achei que o meu pipi tinha fechado para sempre”, rematou.