À prova de CIÚMES
As cenas de sexo do ator com a jovem atriz, na novela A Serra, não causam mossa na relação com Isabela Valadeiro. Ele até diz que, para eles, “quanto mais credível, melhor”. “Hoje sou eu, amanhã é ela...”, acrescenta
As cenas escaldantes do primeiro episódio da novela A Serra, a nova novela da SIC, entre José Mata (Tomás) e Júlia Palha (Fátima) não passaram despercebidas a ninguém. Os dois atores garantem que falaram “sobre elas”, mas, por ser algo tão quente, “não se podia improvisar”. “Foi tudo pensado pelo realizador, o Jorge Queiroga. E a mim faz-me lembrar as cenas do filme Romeu e Julieta”, diz o ator, de 35 anos, que, para estar mais à vontade com a colega, de 22, que “conhecia apenas de vista”, foi “importante” criar um laço mais forte: “As pessoas tinham de perceber logo o fogo que havia entre a Fátima e Tomás.”
E nem mesmo a presença da namorada, Isabela Valadeiro, com quem vive há um ano, no elenco da mesma trama atrapalha José Mata. O ator garante que “não há problemas”, porque ambos fazem exatamente o mesmo: “Temos a mesma profissão. Não há que estranhar estas coisas. Hoje, sou eu, amanhã é a Isabela a fazer isto [ver caixa]. Para nós, o que conta é como fica a cena final. Isso é que nos move e nos interessa. Quanto mais credível, melhor.”
MOMENTO DE MEDO
Para fazer o papel de Tomás e gravar as cenas perigosas no relevo natural de Cantaro Magro (altitude 1928 m), na Serra da Estrela, José Mata diz que se preparou a valer. O protagonista da novela A Serra admite, porém, que “teve medo” de as fazer. “A rocha para a qual subimos é gigante. Lindíssima, mas é assustadora.”
Por isso mesmo, e porque não queria falhar esta e outras cenas, preparou-se a fundo. “Tive uma formação gigante de escalada, de rappel, não só técnica, ou seja, nomes, termos, mas física. Queria que aparentasse que eu conseguia de, facto, salvar alguém”, revela José Mata, acrescentando que diz que foi “duro”, mas que ele achou “muito necessário”.