TV Guia

“Nunca estive no MUNDO DAS DROGAS”

Rute confessa tudo à TV Guia, em Grândola

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA | FOTO LILIANA PEREIRA E D.R.

Garante ter sido atacada pelos colegas do reality da SIC e revela ter-se fechado no quarto. Assume nunca ter pensado desistir, pois fazer amigos não era o objetivo. Explica não ter sido beneficiad­a por já ter cozinhado para Ljubomir, que a massacrou, e conta o que a fez tornar-se cúmplice de Rafaela

Rute que Palas, veio de 41 Grândola, anos, a cozinheira garante que, desde o que entrou de no talentos Hell’s Kitchen, reality show culinários conduzido na SIC pelo chef Ljubomir Stanisic, nunca pensou em desistir. Nem mesmo quando terá sido atacada pelos colegas, como revela, em exclusivo, numa entrevista à TV Guia. “Ouvi coisas que não vou revelar... Apanhei um grupo de pessoas a dizerem mal de mim. Nunca tiveram coragem de me dizer na cara. Eu fiz questão de abrir a porta. Estavam dentro de um espaço, a dizer mal de mim, abri a porta e disse-lhes: ‘Se calhar, cheguei na hora certa!’. Todos se calaram.” Mais do que sentir o peso da competição nas cozinhas do programa, Rute sentiu a inveja dos colegas, em especial por ter chegado a uma etapa avançada da competição, onde nem a própria acreditou conseguir chegar. “Nunca fui muito de competir. Irritava-me a maneira de ser de certas pessoas… Os egos muito grandes, não serem frontais… Gostarem muito de apunhalar os outros pelas costas. Quando comecei a sentir certas coisas…”, diz, parando propositad­amente para explicar como mudou a sua postura na fase final do programa: “Vou ser muito sincera: fiz as refeições com eles até certo ponto, depois comecei a reservar-me. Às vezes, fazia a comida e deixava-a feita para eles. Pegava no meu pratinho e ia comer para o meu quarto. Houve uma altura em que o meu quarto era o meu melhor amigo.” A candidata alentejana, que costuma cozinhar para o chef Ljubomir no restaurant­e Villa Mariscos, na Vila Morena eternizada na música de Zeca Afonso, explica à nossa revista que sabia ao que ia, quando se inscreveu no Hell’s Kitchen, e por isso mesmo não fala em desilusão, bem pelo contrário. “Não fui lá para fazer amigos. Fui à defensiva, é natural. Fui para um concurso de cozinha, para aprender, cozinhar e esse objetivo atingi-o. Se fizesse amigos, era um acréscimo. Dali ficaram para a vida a Rafaela, a Daniela, o Rafael, o Diogo e o João Parreira”, reconhece, mostrando não sentir rancor a quem lhe terá desejado mal: “Não eram muitos, mas eram alguns. Eu encaixo bem. Digam mal ou bem, é sinal de que estou viva.”

CANDIDATA POR CURIOSIDAD­E

Depois das polémicas de alegado favorecime­nto de Rute, por supostamen­te já ser conhecida de Ljubomir Stanisic, a cozinheira que nasceu em Cascais mas que se radicou há 11 anos no Alentejo natal dos pais esclarece tudo. “A minha candidatur­a foi uma brincadeir­a. O Ljubomir é amigo do meu patrão. É cliente da casa, apesar de eu nunca ter tido grande afini

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Rute Palas e o marido, Kiniakua Scala, exploraram o Bar da Villa, até chegar a pandemia.
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