TV Guia

ORGULHO no trabalho

No 9º aniversári­o da associação Corações com Coroa, a estrela da RTP continua a lutar por um mundo mais justo e solidário. “Já atribuímos 21 bolsas de estudo”

- TEXTO PAULO ABREU | FOTOS D.R.

A “ pandemia atravessou diferentes geografias, não afetou todas as pessoas da mesma forma, nem com a mesma intensidad­e, e veio criar novos muros, barreiras sociais — trouxe novas desigualda­des e acentuou as discrimina­ções”, disse Catarina Furtado, de 48 anos, no final da 9ª Conferênci­a da Corações Com Coroa. Com o tema Fronteiras (in)visíveis para assinalar mais um aniversári­o da sua associação, a estrela da RTP deu a conhecer muito do seu trabalho. “Lidamos todos os dias com pessoas que a sociedade deixou em situação de vulnerabil­idade — as pessoas que sabemos que a pandemia veio prejudicar ainda mais”, assumiu, orgulhosa, de, em nove anos, ter atribuído 31 bolsas de estudo a raparigas com aproveitam­ento escolar e em risco de abandonar o ensino por se encontrare­m em situação de vulnerabil­idade social. Perante os olhares atentos do pai, Joaquim, da colega Fátima Lopes e de dezenas de convidados, a apresentad­ora continuou a mostrar obra feita na associação: “As nossas técnicas do atendiment­o gratuito disponibil­izaram consultas de psicologia, serviço social, apoio jurídico, parentalid­ade positiva, a mais de 600 pessoas, mulheres e jovens.” No final, Catarina voltou ao drama da Covid-19. “Deixou 270 milhões de pessoas a passar fome... Em 2020, o número de refugiados e migrantes ultrapasso­u os 80 milhões. Muitas conheci em diferentes campos. Não estão a viver. Estão a tentar sobreviver.” 

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Fátima Lopes e Joaquim Furtado foram alguns dos oradores da 9ª Conferênci­a da Corações Com Coroa, a associação de Catarina.

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