TV Guia

O encantador de CAVALOS

- Berg Paixão cresceu na pandemia TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA | FOTOS DIVULGAÇÃO E FACEBOOK

O carismátic­o concorrent­e do Factor X, da SIC, em 2014, virou jurado e revela-nos qual a premissa que o poderá fazer não carregar no botão. Sente-se feliz pelo reencontro com os colegas e confessa como venceu o confinamen­to com salubridad­e mental. Jerónimo dá asas ao sonho

Aos 42 anos, foi o vencedor do programa de talentos Factor X, da SIC (2014), e, desde então, Berg, o nome artístico do músico Teófilo Sonnemberg, andou nas bocas do mundo e tornou-se sinónimo de popularida­de. A mesma que agora o torna jurado residente do All Together Now, da TVI. A TV Guia quis saber como foi a experiênci­a de Berg na companhia de mais 99 artistas e a reação não podia ser melhor: “Foi muito giro. Foi bom, porque pude rever amigos e colegas. Havia uma energia fantástica, a malta estava toda com vontade de se rever e de estar junta e foi muito positivo.”

O autor do tema Tempo foi ainda mais longe para mostrar o quão feliz se sente por envergar o papel de jurado. “Foi muito bom porque nos pudemos relembrar que somos artistas. Já tínhamos esse sentimento reduzido e esquecido. E ainda por cima fizemos isso em máxima segurança, o que é genial, porque não nos podemos esquecer de que há uma pandemia. Fomos testados, estávamos todos negativos e ficámos todos bem”, salienta. Um dos fatores que mais marcou Berg foram os concorrent­es cheios de sonhos. “O carisma de alguns animou-me a carregar no botão. Na música, o fator carisma é muito importante e quase tão importante quanto o talento da voz ou a habilidade de tocar um instrument­o. O carisma faz muito”, sustenta, dando alguns exemplos da sua teoria: “Todos os grandes artistas das nossas vidas são muito carismátic­os: Elton John, Prince, Steve Wonder, o Sting.”

FECHADO EM CASA E A CAVALGAR

Berg assume-se como “um músico à antiga”, que topa o talento à distância. “Para mim, um concorrent­e tem de ter aquele fator ‘uau’, do artista que toca e canta bem. Tento conjugar todos os fatores: o carisma, a apresentaç­ão e, acima de tudo, a voz, porque é um programa de talentos e estamos a avaliar a voz. Esse é sempre o meu primeiro conceito”, defende. A desconfina­r aos poucos, Berg reconhece que a pandemia e o confinamen­to foram tempos de reflexão, de introspeçã­o e de criação. “Estamos em casa, fechados com a família, o que é bom, porque estamos juntos. O mundo viu o que era essencial e importante. Às vezes, são precisos momentos como este para percebermo­s a realidade que está mesmo à nossa frente.”

No meio de todo o drama da Covid-19,

“Passei a pandemia na minha segunda paixão, os cavalos. Tive sempre esse escape”

o artista sente-se um felizardo. E explica à nossa revista porquê. “Passei a pandemia na minha segunda paixão, que são os cavalos. Tive sempre esse escape. Estive a montar, a tratar de cavalos, estou-me a formar, gostava de ser equitador, estou a fazer por isso. Tenho um cavalo que me foi oferecido pela Quinta do Monte, um poldro com 5 anos chamado Jerónimo do Monte. Faço equitação de trabalho à portuguesa. Quero ter um centro hípico, ensinar jovens, fazer hipoterapi­a, dar aulas. É um sonho.”

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“Sou um músico à antiga. Para mim, tem de ter aquele fator ‘uau’, de o artista tocar e cantar bem”, afirma Berg, jurado do All Together Now.
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Berg assegura que estar entre colegas, no meio de uma pandemia, lhe deu uma nova vitalidade: “Foi bom porque nos pudemos relembrar de que somos artistas.”
Esteve anos sem montar, devido aos concertos e por causa de um desgosto com a morte de Lesko, um sela francês, que acolheu na reforma, quando vivia na Suíça. Hoje, monta o poldro Jerónimo do Monte.
É o lado ‘B’ de Berg os cavalos. À TV Guia confessa querer ser equitador. Berg assegura que estar entre colegas, no meio de uma pandemia, lhe deu uma nova vitalidade: “Foi bom porque nos pudemos relembrar de que somos artistas.” Esteve anos sem montar, devido aos concertos e por causa de um desgosto com a morte de Lesko, um sela francês, que acolheu na reforma, quando vivia na Suíça. Hoje, monta o poldro Jerónimo do Monte.

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