E tudo pode ACONTECER
Não se assuste se na novela Pôr do Sol, de repente, o cantor Toy, a meio de uma cena dramática, aparecer de trás de um armário a cantar ou se o padre pedir para parar a cena de sexo, por ter um vibrador a magoá-lo nas costas
ARTP vai estrear dia 16 de agosto, em horário nobre, uma mini-novela de verão que visa brincar com os estereótipos das novelas convencionais. Na narrativa vai haver uma gémea boa e uma gémea má. Um padre que gosta de bondage e sadomasoquismo e desvia para a tentação a mulher do dono da herdade. O rapaz das cavalariças que se apaixona pela filha dos patrões. Os bandidos. Os polícias. E tudo o mais que pode entrar no género..., sempre com um lado satírico, a roçar o sarcasmo. Diogo Amaral, 39 anos, será um dos protagonistas desta trama e conta como foi gravá-la. “Este exercício é diferente. Isto é brincar com o género novela, com todos os seus estereótipos e clichés. Exagerar tudo, mas com peso e medida”, diz, garantindo como acabou nesta produção do realizador Manuel Pureza, que vamos apreciar em 12 episódios: “Vamos ter grandes discussões dramáticas em que
não estamos a dizer nada. O importante era confiar em quem estava a liderar. Aceitei fazer este papel sem sequer ler o guião. Foi confiar e atirar-me. Diverti-me muito a fazer isto. Estou curioso para ver qual será a reação do público.” A protagonista Gabriela Barros, de 32 anos, jura que tentou inverter o cliché dos dramas de gémeas nas novelas. “Vou dar um lado bom às duas. Dar-lhes humanidade. A má é má por uma razão e o público vai descobrir porquê”, garante.