DESPEDIDA comovente

Apesar da ajuda e apoio de Florinda e dos pedido de Corcovada para que fique na aldeia e não ouça os ignorantes, o médico prefere partir e deixar o seu lugar a outro colega. Nelinha fica confusa com a decisão

Após uma conversa com Manuel (Vítor Norte), que não percebe por que razão este exerceu eutanásia sobre a mulher, o sôtor (José Carlos Pereira) fica muito abalado. Corcovada (Maria do Céu Guerra) e Florinda (Ana Brito e Cunha) tentam defendê-lo, mas o médico diz que a reação do taxista tem sido semelhante à de muitas pessoas na aldeia e que isso o fez tomar uma decisão. Sôtor acaba o seu dia de trabalho, na nova clínica, e Florinda pergunta-lhe se precisa de alguma coisa. O médico pede para conversar consigo e depois agradece-lhe a forma como o tem tratado, mesmo depois de saber o que ele fez. Sôtor sabe que não é fácil para ela, mulher crente em Deus, entender o que ele fez, mas, mesmo assim, nunca sentiu nenhum julgamento da sua parte. Florinda argumenta que não é ninguém para julgar seja quem for... e que acredita que o clínico é boa pessoa, por tudo o que já fez por Corcovada e aldeia. Entretanto, Nelinha (Inês Herédia) está confusa quanto ao novo consultório e vai ao local para falar com o médico... mas encontra um espaço sem nenhum dos pertences do sôtor.

PORTAS ABERTAS PARA VOLTAR

Corcovada está deitada a ler um livro, quando o médico entra em sua casa. Diz que vem para se despedir. Agradece-lhe tudo o que tem feito por ele, mas a centenária acha que a aldeia é que tem a agradecer por o ter a ele. Sôtor comunica que chegou a altura de se conformar com o que fez e voltar ao sítio onde, de facto, foi feliz. Corcovada garante que tem as portas abertas, ao mesmo tempo que ele lhe revela que, brevemente, chegará um novo colega para o substituir. Ela pergunta-lhe o que vai fazer em relação a Camila (Marta Gil), mas o médico diz que o futuro ainda está em aberto e que pode correr tudo bem... ou ter sido apenas um amor que o ajudou a resolver o seu passado.