RESMAS de amor e humor
Na mininovela Pôr do Sol, da RTP1, a atriz interpreta duas gémeas antagónicas, mas, na vida real, não vive dramas desses. Está apaixonada pelo ator Miguel Thiré... e por Herman, com quem trabalha na estação pública
Gabriela Barros tem aproveitado bem o tempo da pandemia para namorar com Miguel Thiré, ator brasileiro, de 39, que, em 2017, escolheu Portugal para se radicar. “Nas horas vagas, namoro, vou ter com a família. Neste ano miserável que tivemos, estar com a família e os amigos foi mais complicado, mas agora já consigo, mesmo com as vacinas e os certificados. Arranjo tempo para treinar, para espairecer, para não ficar louca”, declara a atriz de Pôr do Sol (ver caixa), nascida na Bélgica há 33 anos. Confirmando que, “para namorar”, já tem o Brasil consigo, Gabriela Barros confere que Miguel Thiré “não precisa” de a “levar para lá”. E explica porquê: “O meu pai está lá. Sou metade, metade. Até juntei o útil ao agradável e reproduzi a história dos meus pais.” A gravar uma série para a SIC, só em setembro, depois das últimas cenas, Gabriela vai tirar uns dias de férias, não comprometendo nesse mês o regresso aos palcos, no Teatro da Trindade, em Lisboa, onde vai colaborar com o diretor, Diogo Infante, em mais uma peça.
GERIR CAMAS E QUARTOS
Trabalhando cada vez mais com o humorista Herman José, em Cá Por Casa, na RTP1, a atriz aprendeu a mudar o chip das personagens com alguma facilidade. “Mudo muito rapidamente, até porque, num mesmo programa, chego a fazer três diferentes. E também nunca levei personagens para casa, senão era uma multidão. Tinha de gerir camas e quartos”, brinca. Com trabalho em várias estações de televisão, em cinema e no teatro, o que mais delicia atualmente Gabriela Barros é contracenar com Herman José. “Espero que continue por muito mais tempo, porque, neste país, não há profissional igual a ele. É uma referência no humor. É um privilégio trabalhar com este homem de uma genialidade ímpar”, elogia a atriz, especificando melhor: “Tem uma conversa maravilhosa, um intelecto inacreditável e um humor extraordinário. Tem um trato maravilhoso e dá espaço às novas gerações para fazer humor, para ensinar, nunca de forma impositiva.”