Eufórico com o Cajó!
… há que estar alerta! Na guerra pelos milhares de euros ganhos através de publicações no Instagram, a apresentadora tem à sua frente muitas celebridades bem mais populares, o que realmente interessa às marcas. Números revelados podem ter um impacto negat
Carlos Samora garante à TV Guia que o primo vivia momentos de grande felicidade em termos profissionais: “Ele considerava que estava no pico da sua carreira. Estava eufórico com o Cajó! Tinha muitas outras propostas... Nada fazia prever que isto ia acontecer. Foi muito inesperado.”
Se, ao início, o Instagram era apenas uma plataforma para partilhar fotografias de lugares ou momentos especiais mais marcantes da vida; neste momento é uma das maiores fontes de negócios das celebridades no mundo, que usam a rede social como palco de publicidade e assim arrecadar largos milhares de euros. Mais likes e mais seguidores é igual a mais dinheiro na conta bancária. Cristina Ferreira é uma das mulheres mais influentes de Portugal. Porém, os números apresentados por dois estudos feitos pela plataforma digital de marketing, Brinfer, veio levantar muitas dúvidas se, além de rainha da televisão, a apresentadora domina também a internet. Os resultados mostram duas visões completamente distintas: por um lado, Cristina é a quarta celebridade portuguesa que mais interações tem por dia no seu Instagram; por outro, está em 64º lugar no que diz respeito às suas interações por publicação, que é o principal elemento analisado pelas marcas.
E porquê? Neste mundo das redes sociais, a publicação é a unidade de compra por parte dos comerciais. Quando uma marca contrata uma figura pública, por norma, negocia a quantidade de publicações que vão existir no perfil das redes sociais desta. E nisso, Cristina Ferreira tem largas dezenas de personalidades que têm maior peso comercial do que ela. Os estudos puseram em causa a popularidade da apresentadora. E a agência dela não gostou.
A EXPLICAÇÃO DE CRISTINA
Os dados são públicos e geraram controvérsia, levando a que a agência de Cristina Ferreira tenha vindo publicamente explicar-se. “Não é justo fazer uma comparação entre os dois estudos porque trata-se de dados diferentes”, começa por referir Tiago Froufe, fundador da Luvin à
TV Guia. No período em estudo, Cristina Ferreira está em quarto lugar no número de interações diárias, mas é também das personalidades que mais publicações fa
zem. No período em análise, a apresentadora registou 104 mil e 489 interações, em 401 publicações, um número muito acima dos primeiros lugares da tabela. “Sendo a apresentadora a personalidade dos estudos em causa, a que mais publicações faz diariamente, a média comparativa com outras personalidades é obrigatoriamente diferente”, justifica. No comunicado pode ainda ler-se que “analisando os últimos 30 dias, e o período homólogo do ano 2020, Cristina Ferreira mantém uma taxa mensal de crescimento no Instagram de 0,5%, a média de cerca de 3 milhões de likes
mensais mantém-se”. Mas o que está em “jogo” é outra coisa…
O QUE REALMENTE INTERESSA
Segundo o que um especialista de social media explicou à nossa revista, “a rede ativa de interações por publicação é, neste momento, mais valiosa a nível de
publicação”. E é aí que Cristina Ferreira se encontra aquém de jovens como Margarida Corceiro, Sara Sampaio ou Angie Costa entre muitas outras.
O seu maior número de publicações faz com que tenha um maior número de interações diárias, mas não é sinónimo que seja mais interessante para as marcas. Ou seja, tem muitos seguidores mas poucas interações em cada post. “Com estes números as marcas podem preferir apostar em personalidades que têm um maior impacto. Aqui não há duvidas de que Cristina Ferreira está a perder. E claro, isso pode ter um impacto negativo a nível do seu valor comercial.” A TV Guia questionou Tiago Froufe sobre se, afinal, este estudo teria ou não impacto na parte empresarial da apresentadora. “Todos os números são importantes mas não houve sequer tempo para ter impacto. Os nossos clientes guiam-se pelos dados a que têm acesso para perceber se devem ou não investir”, justifica.