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O estigma das meninas do Fama Show

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Cláudia Borges revela que, durante os primeiros anos do Fama Show, as cinco apresentad­oras sempre foram apontadas por serem apenas “meninas giras” e que se orgulha de provar que conseguira­m ir bem mais longe do que alguma vez muitas pessoas pensaram. “Ao início, as pessoas pensavam que éramos só um grupo de cinco miúdas giras e que aquilo nem ia durar nada. A verdade é que já estamos há 14 anos no ar! As pessoas viam-nos muito como as miúdas giras que iam a qualquer lado só fazer umas perguntinh­as. Trabalhámo­s muito e o ‘provar’ sempre passou por agora olharmos para trás e mostrarmos que somos mais do aquilo que pensaram.”

Como é que se rompe com esse estigma? Tento mostrar sempre a minha realidade e a minha vida não é só o Fama Show. Gosto que as pessoas sintam que sou igual a elas. Não desvaloriz­ando o facto de me preocupar com a minha imagem, porque me preocupo e trabalho com ela, mas o corpo perfeito não existe. Estou longe de ser uma atleta. Temos um peso gigante em cima, porque parecemos todas lindas, magras... Talvez faça alguma falta existirem pessoas que não têm as formas tão magrinhas.

TUDO PELOS FILHOS

Falando nos seus filhos, é a mãe que sempre sonhou ser?

Boa pergunta... Nunca pensei nisso. Sonhei desde miúda em ser mãe, sei que lhes dou tudo aquilo que está ao meu alcance e, às vezes, um bocadinho mais. Sei que dou tudo.

O que é que eles têm de si? Curiosamen­te, a Carolina tem um feitio muito mais parecido com o pai. O cabelo é a minha cor mas é encaracola­do. O Rodrigo é fisicament­e mais parecido comigo. Não gosta que gozem com ele e eu também não gostava nada. Isso é um bocadinho mais meu. Mas acho que são os dois uma mistura de pai e mãe.

Eles têm oito anos de diferença. Esse tempo refletiu-se em si?

Sou uma mãe diferente. Não por ser mãe pela segunda vez mas por ser uma mulher mais madura. Não me acho melhor nem pior do que aquilo que sou para o Rodrigo. Era tão louca por ele, quando ele tinha dois anos, como sou pela Carolina. Apenas sou mais madura e enfrento qualquer desafio de outra forma.

E neles?

Não queria nada que o Rodrigo fosse filho único. Oito anos de diferença parecia-me muito tempo de diferença, achei que já não se iam dar bem. A verdade é que a relação deles é tão incrível que o timing parece-me perfeito. Ela brinca imenso com o irmão e ele com ela. O Rodrigo tem uma paciência com ela incrível. Se ela faz uma birrinha qualquer, ele vai lá. Resolve e depois olha para mim e diz: “Estás a ver? Sou mágico!” É uma relação muito gira. Ele lê-lhe a história antes de dormir, é muito protetor. Divide a sua vida com o Samuel há 17 anos. Qual é o segredo para o sucesso deste amor?

Respeitarm­o-nos muito um ao outro é a grande receita. Não existe mesmo amor sem respeito. Há respeito entre nós, pelo espaço de cada um. 

“[Sobre viver há 17 anos com Samuel] Respeitarm­o-nos muito um ao outro é a grande receita. Não existe mesmo amor sem respeito”

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 ??  ?? Mãe de Rodrigo, de 10 anos, e de Carolina, de 2, Cláudia confessa que, apesar de oito anos de diferença, os filhos têm uma enorme cumplicida­de.
Mãe de Rodrigo, de 10 anos, e de Carolina, de 2, Cláudia confessa que, apesar de oito anos de diferença, os filhos têm uma enorme cumplicida­de.

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