INSEGURANÇA no amanhã
Assustou-se quando a filha teve Covid-19, felizmente sem consequências. Atriz confessa que gostava que um deles seguisse a sua profissão
Apesar da idade dos filhos, João tem 14 anos e Beatriz 21, Sandra Faleiro, de 49, continua a dizer que eles “não são grandes” e que hoje “dão mais trabalho do que em pequenos”. Em parte, refere-se ao susto que passou com a mais velha. “Infelizmente, ela apanhou Covid-19 e estive 15 dias de quarentena, em casa. Por acaso, não apanhei nada e para ela, felizmente, foi como uma gripe”, diz a atriz, que aproveitou aquela fase para, além de dar mimos à filha, “ler livros, pintar e organizar a casa”. Com os rebentos já crescidos, Sandra Faleiro gostava que um deles seguisse as suas pegadas. “Antes de tudo, quero que façam o que gostam. A minha filha, por exemplo, está em produção, mas o João ainda é novinho para decidir. Mas dava-me algum gozo que fossem atores, porque é uma profissão dignificante e bonita”, afirma, orgulhosa.
SEMPRE A IMPROVISAR
Num ano especialmente difícil, Sandra Faleiro não se pode queixar de falta de trabalho. “O problema é que se juntou tudo ao mesmo tempo”, explica, acrescentando: “Agora, ando numa roda-viva. Há algum cansaço, mas não me posso queixar.” Mas isso não lhe traz mais tranquilidade. “Claro que há sempre a insegurança do amanhã. Eu vivo a improvisar. Não planeio nada, para além de uma semana. E a família já percebeu isso há muito tempo”, justifica.