Do popular à CLÁSSICA
O cantor que brilha na SIC ouve músicas não por estilos, mas por emoções. E aí cabe quase tudo: Xutos, Quim Barreiros, Scorpions e Beethoven
Ocantor e autor Emanuel, de 64 anos, já está a projetar o futuro e adianta à TV Guia qual será o seu próximo estilo musical. “Agora estou ocupado em televisão, mas tenho criado e estou a projetar o que vou fazer em termos musicais daqui a dez anos”, refere, levantando o véu sobre o que podemos esperar dele enquanto artista: “Comecei a trabalhar este ano. Terá a ver com música instrumental, clássica e com a consistência de orquestra. É outro assunto pesado que vos revelarei logo que esteja pronto.” Questionado ainda pela TV Guia sobre que tipo de música escuta no dia a dia, o cantor surpreende. “Sempre ouvi todo o tipo de música. Aprendi a ver a música por emoções e não por estilos. Ouço rock e heavy metal. Ouço, para entender como se faz. As pessoas que dizem mal não o devem fazer sem entender porquê. Aquilo tem uma energia própria e impressionante. Não têm sonoridade melódica, exceto as baladas, que são fenomenais. Mesmo não te identificando com eles, tens de ouvir para perceber porque acontece”, confessa.
A INESPERADA PLAYLIST DO ARTISTA
Na eclética playlist do interprete de Rapaziada (Vamos Dançar), Pimba, Pimba e Ritmo do Amor, constam bandas como Scorpions, Gun’s & Roses ou Xutos & Pontapés, cantores individuais como Carlos do Carmo ou Quim Barreiros e grandes compositores clássicos como Beethoven, Mozart e Johann Bach.
Emanuel toca algumas obras destes compositores ao piano, mesmo que se engane e assume que compõe “todos os dias, mesmo que seja para deitar fora”. Impõe-se por isso saber de quanto é o desperdício criativo: “Cerca de 95% é para deitar fora. Eu herdei essa disciplina de trabalho e obriga-me a raciocinar.”