Declarada INSOLVENTE
Dívidas ao Fisco e à Segurança Social, uma casa entregue ao banco por incapacidade de pagar prestações e uma condenação em tribunal, mais uma empresa de créditos à perna, a cantora de Chupa no Dedo deu-se como falida
Éo fim de linha para a cantora que popularizou o tema musical Chupa no Dedo. Micaela Figueiredo, de 42 anos, pediu, no dia 13, ao tribunal de Setúbal, que decretasse a sua “insolvência pessoal singular”, “com pedido de exoneração do passivo restante”. O juiz aceitou o requerimento da advogada da artista e, três dias depois, nomeou uma administradora de insolvência, que irá procurar uma solução para dívidas que já ultrapassaram, sem juros em mora, o montante de 99.513€. Ao tribunal, Micaela – que declarou em 2020 ter faturado apenas 2.126,25€ – alega não dispor “de meios financeiros suficientes para proceder ao pagamento das obrigações vencidas”. Na argumentação à Justiça, a que a TV Guia teve acesso na íntegra, a advogada da cantora esclarece que, “desde 2013, a requerente nunca mais conseguiu erguer a sua carreira”. “A sua imagem está deveras manchada no meio artístico, por todas as notícias que aquele exequente [Carlos Quaresma] faz questão de fazer chegar à comunicação social (...) É verdade que a requerente é devedora, mas não é menos verdade que tudo tem feito para reerguer a carreira, o que não consegue.”
CREDORES A “ARDER”
Com a declaração de insolvência de Micaela, o BCP poderá perder 22.215€, a empresa de créditos Hefesto 19.137€, Carlos Quaresma 21.923€, o Fisco 18.000€ e a Segurança Social 18.238€, mais juros de mora.