“De dia, usava DROGAS”
O ator da SIC calou-se perante o juiz e saiu da sala de audiências para a ex-namorada, Dina Kelly, falar... em ciúmes, perseguições, agressões físicas e verbais e vícios do pior: “Levei um murro, caí ao chão e não via nada”
João Baptista, de 37 anos, optou por ficar em silêncio no início do julgamento que o opõe a Dina Kelly Martins, a ex-namorada que o acusa de perseguição e de violência doméstica. Tanto perante a juíza quanto perante os jornalistas, o polémico ator, que podemos apreciar no papel de Tó Calhau, na novela Por Ti, da SIC, escolheu não se defender. A empresária do ramo da estética que namorou com João Reis, entre abril de 2017 e julho de 2018, pediu que o ator saísse da sala para testemunhar e falar com tranquilidade. Dina Kelly relatou a sua versão dos factos e chorou. Muito. Chorou quando descreveu as discussões que terá tido com a estrela da trama da estação de Paço de Arcos. Quando referiu que ele a terá insultado por se ter negado “a consumir estupefacientes”. Ou quando terá mostrado ciúmes por esta ter recebido mensagens de amigos homens e após ele ter mexido no seu telemóvel.
CHAMADA DE P*T* E VADIA
“No início da relação, ele ficava na minha casa, em Leiria. Saía para as noites e voltava de manhã agressivo, alterado com álcool. Durante o dia, usava drogas e isso não faz parte do meu dia a dia. Pedi-lhe que não o fizesse na minha casa. Não queria que a minha filha visse aquilo. Insultava-me e chamava-me p*t* de m*rd*, vadia e mongoloide”, contou. Dina Kelly referiu ainda ao tribunal um episódio de violência física, em que terá ficado com o olho esquerdo e parte da boca inchados, após “ter levado um murro ou um estalo de mão aberta”. “Sei que caí ao chão, não via nada”, descreve, acrescentando: “Os vizinhos ouviram gritos e chamaram a Polícia. Ele ajoelhou-se aos meus pés a pedir que não fizesse queixa porque podia ficar sem trabalho... E eu não apresentei.”