“Sinto-me em PAZ”
O ator decidiu tratar de si, há cerca de ano e meio, e hoje sente que está 100 por cento recuperado, em parte porque também se afastou da TV, que continua a amar. “Percebi que faz bem parar, de vez em quando tratar de nós”
Pedro Granger internou-se numa clínica de reabilitação, há um ano e meio, depois problemas de saúde mental que levaram-no ao consumo de substâncias ilícitas. Desde então, tem estado desaparecido do pequeno ecrã, opção tomada pelo próprio. “Estou bem, ótimo. Há ano e meio, estive a tratar de mim, durante cinco meses. Percebi que faz bem parar, de vez em quando tratar de nós, e acho que fez com que ficasse melhor do que nunca”, revela à TV Guia, em exclusivo.
Aos 43 anos, o ator, cuja sua última novela foi Na Corda Bamba, da TVI, em 2019, reconhece que fez-lhe “bem sair da máquina”: “Porque a televisão é uma máquina. Faço-a há 25 anos, mas também percebi que é bom saber quando parar, para onde ir a seguir, quando fazer uma pausa ou seguir em frente. Por isso é que me mantenho ainda hoje em pausa. Estou no caminho certo. Agora sinto-me em paz.”
Isso não quer dizer que esteja parado. “Não estou a fazer televisão, mas estão aí a aparecer coisas engraçadas, muito diferentes do que já fiz até agora”, promete, feliz.
TRÊS HORAS A FAZER A ÁRVORE
Entretanto, ao contrário de muitas celebridades, Pedro Granger já tem a casa pronta para acolher o Natal.
“Fiz as decorações há duas semanas”, adianta à nossa revista, todo entusiasmado: “Demorei três horas a fazer a árvore e os presépios.
Há que estar no ambiente certo para depois poder começar a escrever os cartões de Natal, algo que adoro fazer e continuo a fazer com muito gosto.”
O ator dá “cada vez mais importância” a esta época, que o obriga a puxar pela imaginação, por exemplo nos presentes a dar. “Para mim, oferecer um presente quer dizer que essa pessoa está presente na minha vida e eu na dela. Que a conheço. Sei quem é e não posso dar uma coisa qualquer. Tem de ser algo emotivo e emocional”, justifica.
Mais uma vez, Granger estará “em família” na noite da Consoada.
“Este ano, o meu irmão vem de Londres, por três semanas, para estarmos juntos. Estou cheio de saudades dele”, conclui, com os olhos a brilhar. ●