Contra o “problema” dos PEDITÓRIOS
A conserveira entrou no BB com roupa para duas semanas, pois não acreditava que ia durar mais do que uma na Venda do Pinheiro. Agora arrisca a ser uma das finalistas, mas a família e os amigos já a veem como uma heroína
Omarido de Sónia Pinho considera que a mulher é uma vencedora, fique em que lugar ficar no Big Brother. “O 6º lugar já é dela. É uma vitória, excelente. Chegou onde nunca pensámos chegar.” Paulo Pinho avança, entusiasmado com a prestação da companheira e mãe das duas filhas: “A gente nem esperava que ela ficasse neste último domingo em 2º lugar. Foi uma surpresa enorme. Fizemos mais festa foi por ela ter voltado à casa em segundo lugar. Acreditávamos que ia com o Diogo à votação final.”
O companheiro da conserveira de 44 anos de Peniche reconhece que terminar a participação no próximo domingo no reality show de Cristina Ferreira será sempre uma conquista para Sónia. “Se ela sair este domingo, cumpriu bem a missão. Estamos todos com muitas saudades dela”, confessa, aceitando descrever a prestação da sua cara-metade, com base no que tem visto na televisão: “Achamos que a Sónia, neste momento, está a ser ela. Está naquela parte divertida. Já começa a compreender mais o jogo. A Sónia está a ser aquilo que é. Se tiver de sair este domingo que vem, sai.” Segundo Paulo Pinho, o objetivo de Sónia, e da família, era o de estar apenas duas semanas na Venda do Pinheiro. “A ideia dela até era a de que ia entrar numa semana e saía na seguinte. Depois, até houve aquele problema de descobrirem que havia códigos e mensagens na roupa e ela esteve lá muito tempo sem roupa por causa disso.” O marido da conserveira continua: “Ela podia estar um bocadito melhor no jogo, mas também está sozinha agora. Só lá está mais uma mulher. Para nós, foi uma vitória passar na segunda semana em que ela entrou. Daqui para a frente, é uma vitória para todos nós.”
O DINHEIRO DAS CHAMADAS
Paulo garante que as pessoas em Peniche, e nos arredores da cidade, andam entusiasmadas com a presença da filha da terra na televisão. “Quando as pessoas nos abordam na rua ou no mercado, pedimos sempre que votem, se puderem. Tem sido tudo assim. Peditórios e dinheiros têm muito que se lhe diga e nós não nos metemos nisso”, assegura, revelando, contudo, que as pessoas já se organizam em grupos de apoio nas redes sociais: “Não temos clubes de fãs da Sónia. Temos pessoas amigas e temos grupos de pessoas no Instagram e no Facebook e um grupo no WhatsApp com diversas pessoas, por enquanto tudo cá da terra e mais uns de fora no Instagram, mas cada um faz de sua livre vontade os telefonemas. Não temos cá nada de peditórios. A gente não entra por esses caminhos.”
A família da concorrente garante que
não incentiva peditórios em dinheiro e explica que até tem feito pedagogia junto de pessoas com mais necessidades para que não percam a cabeça. “Não vamos fazer peditórios para a Sónia, porque isso dá sempre problemas. As pessoas podem pensar que podemos não gastar o dinheiro em chamadas e é complicado. Encontramo-nos com pessoas amigas e vizinhas aqui em Peniche, no café ou no mercado, e elogiam-na. Nós dizemos, ‘olhe então não se esqueça, se puder, vote nela’. Dentro das vossas possibilidades, e se puder ligar mais do que uma vez, a gente agradece. Para a Sónia, quem puder dar, dá. Quem não puder, não deu.”
FAZER TELEVISÃO
Assumindo que apoio da família é que nunca vai faltar, Paulo confirma que, se Sónia ficar até à final, terá uma comitiva de boas-vindas à sua espera. “Todos os domingos estaremos lá em peso para a apoiar.” O desejo que esta exposição pública ajude a mulher a melhorar de vida é notório: “Gostávamos que isto desse para melhorar alguma coisa na vida dela. Ela está bem na sua profissão, mas gostava de ter uma profissão melhor. Fazer televisão foi uma coisa de que nunca falámos, mas tudo o que fosse melhor, para ela, era uma vitória. Quem é que não gosta de melhorar na vida?” ●