Em nome da ROSA
Como na obra de Antoine de Saint-exupéry, a princesa cuidou das suas rosas como um tesouro inigualável, para criar um bouquet íntimo, único e misterioso.
os jardins de rosas, escondidos no castelo de Łancut, na Polónia, nasce uma memória olfativa que viaja até ao Vale do Loire, em França, e inspira o seu jardim. Pelas mãos de Isabelle d’ornano que, com o marido, Huber, criou e fundou a Maison Sisley, é plantada uma espécie singular de rosas. Sem nome, esta flor brota uma vez por ano,
Quentin Jones,
no fim do mês de maio, para revelar um centro dourado a artista e
ilustradora que
e um aroma único. Destas particularidades raras nasce
criou a imagem Izia, o novo perfume floral e almiscarado de Sisley, com gráfica da
campanha.
notas de bergamota-branca, pimenta-rosa, almíscares, cedro e rosa-d’ornano, que junta a história e o engenho de várias mulheres.
Depois do nariz de Amandine Clerc-marie ter recriado o aroma da memória de Isabelle, a filha Christine d’ornano juntou as peças do puzzle com a sobrinha Sonia e a artista britânica Quentin Jones. “Admiro há muito o trabalho da Quentin, e, para mim, ela é a interpretação perfeita desta mulher Sisley”, explica Christine. Conhecida pelas suas colagens e ilustrações, a artista britânica deu vida ao anúncio publicitário e ao filme que acompanham a imagem do perfume, com uma abordagem romântica e contemporânea. “Achei que seria fantástico pensar nesta colagem das rosas, e como podes tirar as pétalas para criar diferentes camadas visuais. É uma estética muito bonita de se trabalhar”, explica.
À sua reinterpretação moderna e surrealista da rosa, e à imagem poética e quase renascentista de Sonia, Quentin juntou ainda a sua caligrafia com a frase “Love my rose”, elemento que, como a própria explica, “corta com a imagem clássica e dá o equilíbrio certo e fresco à colagem”. Da história de Isabelle à imagem original de Quentin, fica o desejo de desvendar, pétala a pétala, o mistério de Izia. M.B.