Ana Esteves
“Sou consultora na área de transformação organizacional, portanto o meu trabalho é, quando um cliente me diz que tem um problema, arranjar uma forma de resolvê-los. Às vezes a forma é muito direta e concretiza-se num dia, outras vezes são processos longos que passam pela mudança de mentalidades e de cultura, portanto, para mim, fazia todo o sentido contribuir para o Não É Normal numa lógica de ajudar a gerir o projeto. Mas, honestamente, o ponto de vista pessoal foi o fator decisivo. Quando o Diogo começou a receber aquelas mensagens todas, eu identificava-me com muitas delas, porque já tinha passado por elas, outras fizeram-me ver aquilo que já me podia ter acontecido, e percebi que não podíamos ficar indiferentes, não podíamos continuar passivos a ver tudo isto a acontecer. Quisemos passar aquela conversa que tínhamos e esta consciência que, em conjunto, fomos adquirindo de diferentes perspetivas, para uma audiência maior.”