Margarida Candelária
A nível profissional, eu tenho uma agência de brand storytelling. É uma agência de comunicação, mas focada muito nesta questão de contar histórias eo design acompanhar as histórias, seja lá em que suporte for, mas o nosso core business é precisamente as apresentações corporativas. Nós trabalhamos muito para multinacionais mas, quer dizer, eu tenho recursos para trabalhar design, para fazer publicações, para fazer posts, para fazer vídeos, então era muito óbvio que eu podia contribuir de uma forma palpável para o movimento, e foi nesse sentido que eu liguei ao Diogo. Disse--lhe,
“Tudo o que precisares de mim, e da Slide Lab, diz-me que eu falo com a minha equipa”. Eu tenho um sócio que também me mandou uma mensagem, ainda sem saber que eu tinha falado com o Diogo, a dizer, “Olha, o Diogo não é teu amigo? Fala com ele, mete os nossos recursos à disposição”. Foi tudo muito orgânico. A minha motivação pessoal para participar no movimento veio porque, para além de eu ser amiga do Diogo, também o sigo nas redes sociais [risos] e quando ele publicou este pedido eu pensei, obviamente, que já passei por centenas de situações de assédio. Eu tenho uma filha de três anos, e não quero que mais nenhuma de nós passe por isso e que a geração que vem a seguir a nós não saiba metade das histórias e não tenha de passar por metade do que nós, infelizmente, tivemos de passar - e que já foi uma evolução da geração anterior à nossa.”