Sonho Americano.
Na cidade que nunca dorme, descobrimos o novo rosto do famoso perfume em forma de maçã.
Já cheirou fruta hoje? Por Catarina Parkinson.
Desde 2004 que a DKNY se tem inspirado no reboliço de Nova Iorque para criar fragrâncias frescas e vibrantes que refletem o ritmo acelerado e aventureiro da cidade que nunca dorme. Este ano, o novo DKNY Be Delicious, junta notas que fazem crescer água na boca - como maçã, pepino e toranja -, a um bouquet floral composto por magnólia, nardo, lírio do vale, rosa e violeta, bem como uma base quente e contrastante de sândalo, blond woods, âmbar branco e almíscar, que nos leva numa aventura olfativa que desperta os sentidos. Foi na jovem modelo Alicia Herbeth, originária de Guadalupe (Antilhas Francesas) que a marca encontrou o espírito certo para explorar Nova Iorque e mostrar o que significa ser Be Delicious. A Vogue entrevistou a modelo, que nos falou dela, da cidade e da sua carreira.
Como é que a sua carreira começou? Sempre quis ser modelo? Quando estava a crescer era obcecada com o programa America’s Next Top Model e sempre que alguém me perguntava o que é que eu queria ser quando fosse grande a minha resposta era sempre a mesma: modelo. Comecei a trabalhar como modelo depois de ter ganho uma competição local em Guadalupe e a partir daí fui agenciada em Paris e mais tarde descoberta internacionalmente através do Instagram. Como é que foi a sua infância? Qual foi a sua idade preferida? Cresci nas Caraíbas, com praia, sol e peixe grelhado. É impossível não amar. A minha idade preferida foram os 12 anos, a praticar natação competitiva. Ajudou-me em tantas coisas – fisicamente é um treino de corpo inteiro, incrível. Também me ajudou a ser mentalmente forte e deu-me o meu espírito competitivo e determinado que continua a levar-me mais longe na minha carreira.
Viaja muito, o que é que a mantém conetada às pessoas importantes da sua vida? Estou sempre dentro de um avião e longe da minha família e amigos, por isso tento ligar-lhes sempre que posso e a diferença horária é compatível.
De que é que sente mais saudades do seu país natal? Da minha família e amigos. Também sinto a falta do som dos grilos e de outros
insetos à minha janela, durante a noite. É como se estivéssemos numa floresta tropical quando fechamos os olhos.
No seu Instagram, diz que as sardas são a nova tendência. Foi fácil aceitá-las? São definitivamente uma grande tendência! Quem me dera que tivessem sido consideradas uma tendência de Beleza enquanto estava a crescer, teria ajudado muito a minha confiança e autoestima. Era constantemente gozada. Costumava sonhar que as apagava. Demorei muito tempo a aceitá-las e a aprender a amá-las, por isso estou tão feliz que sejam consideradas uma tendência, verdadeiras ou falsas. Ver outras pessoas com sardas ajuda toda a gente a aceitar e a celebrar a sua individualidade.
Como foi a primeira vez que esteve em Nova Iorque? A primeira vez que estive em Nova Iorque foi um verdadeiro turbilhão, stressante, mas entusiasmante. Passei três dias com a minha agência-mãe a visitar outras agencias e a torcer para ser agênciada na Big Apple. Era novembro, era a primeira vez que estava a sentir o que eram temperaturas baixas e não estava preparada para isso. A minha melhor memória foi passear por Times Square e ver todos os grandes ecrãs e luzes, foi mesmo como nos filmes.
O que é que significa ser espontânea para si? Significa ser livre, andar descontraída e nunca negar uma aventura.
Qual é a sua primeira memória olfativa? O cheiro da chuva nas estradas cobertas de alcatrão. É um cheiro único que me fez sempre recordar a minha infância em Guadalupe.
Tem 24 horas em Nova Iorque, o que é que faz? Se pudesse passar apenas 24 horas em Nova Iorque, ia dar um passeio pela ponte de Brooklyn, seguido de um brunch, fazia uma pequena tour de compras pelas melhores lojas de Soho, durante a tarde, e acabava o dia a visitar o emblemático memorial do 11 de setembro.
Qual foi a parte mais entusiasmante de filmar a campanha Be Delicious e trabalhar com a DKNY? Acho que foi a atitude descontraída no set de filmagens. Pude ser eu própria, dançar, correr, gritar, rir e parecer louca. A energia era de grande colaboração, todas as vozes envolvidas foram ouvidas e experimentámos todas as ideias, não importava o quão malucas pareciam. Senti que a campanha foi mesmo sobre seres tu própria a divertires-te na cidade e acho que a DKNY e o perfume Be Delicious representam muito isso.
O que é que gostava de alcançar na sua carreira no futuro? Estar na Vogue, sonho com isso desde que comecei a minha carreira como modelo. ●