Pretty in Pink.
Que é como quem diz, “belle en rose”. Que é como quem diz, Lily-Rose Depp nas novas tonalidades dos batons Chanel Rouge Coco Bloom. Que é como quem diz, “Oh là là!”.
Os novos batons Chanel Rouge Coco Bloom, apresentados
Olove affair entre Lily-Rose Depp e o rosa é de tal forma intenso que a cor até está presente no nome da atriz. Não podemos garantir que foi isso que ditou que Vanessa Paradis e Johnny Depp, os seus progenitores, assim a batizassem, mas até surgir um desmentido, vamos pelo menos acreditar que a vida tratou de mostrar que não foi ao acaso que o rose ficou para sempre ligado à jovem franco-americana. O tom, nas suas mais variadas declinações, sempre pontuou o seu guarda-roupa, e na maquilhagem não é diferente. Com uma longa relação com a Chanel – a modelo até brinca ao dizer que Chanel foi a primeira palavra que aprendeu a ler –, não é à toa que assume que a maison é mais do que uma marca, é família: “A Chanel tem feito parte da minha vida desde que me lembro”, confessa Lily-Rose. “E tenho tido a sorte de trabalhar com eles desde os meus 15 anos. Sinto-me incrivelmente afortunada não só por poder trabalhar com uma equipa tão fantástica, generosa e talentosa, mas também por poder testemunhar os seus dons. A maison parece-me, de facto, uma casa, por causa das pessoas que dela fazem parte.”
Algumas delas viram-na crescer, tal como
Depp viu as coleções da casa crescer – maquilhagem incluída. Agora, a propósito da nova linha Rouge Coco Bloom, a atriz e modelo de 21 anos esteve no backstage de todo o processo para ver in loco, no laboratório, os vários passos de criação dos batons: pigmentos, madrepérola, uma base de cera e outros pózinhos de perlimpimpim que dão vida a 20 tonalidades altamente desejáveis. “Foi fantástica [a visita aos laboratórios Chanel, em Pantin]. Foi um privilégio poder visitar os laboratórios e testemunhar em primeira mão a magia que compõe a criação da maquilhagem Chanel que conhecemos e adoramos.” A nova aposta da emblemática make-up
Rouge Coco apresenta agora o primeiro batom hidratante e de volume da maison, colocando na mesma frase o duo improvável “longa duração” e “hidratação”, conseguido através de uma fórmula patenteada inédita que promete brilho e um acabamento confortável que se mantém ao longo do dia. O segredo está na fixação da cor de forma imediata sobre os lábios para um resultado luminoso, duradouro e que, ao refletir a luz, confere volume, para um brilho de acabamento irrepreensível. “O que gosto particularmente neste novo batom é o facto de combinar duas qualidades que muitas vezes não encontras num batom, que é [o facto de ser] igualmente hidratante e de longa duração”, explica a atriz. “Sinto que consigo usá-lo todos os dias e que se mantém ao longo do tempo, e
além disso os meus lábios continuam suaves e hidratados”, remata – e quase que a conseguimos ver a admirar a boca em tom rosa-vivo, naquele gesto inconfundível de uma mulher que dança com os lábios até criar uma distribuição homogénea. Aliás, não é por acaso que uma das suas tonalidades favorita desta coleção é o
Alive – que curiosamente na sua constituição, tem uma atípica madrepérola negra, que lhe confere a nuance mais sóbria e profunda (nunca adivinharíamos). Outra tonalidade preferida? “São todos tão únicos e lindos, mas se tivesse de escolher…”, Se tivesse de escolher, seria o Opportunity. Uma boa deixa para dizer que, quando a oportunidade bate à porta, o melhor é mesmo abrir – e jogar com todos os cenários que a sua versatilidade oferece. É que se há coisa que o rosa transmite é o toque girly e feminino, mas reduzir uma cor com tantas tonalidades a tal estereótipo é não só cair num cliché datado, como desvirtuar as múltiplas personalidades de qualquer mulher que escolhe o tom não como acessório, mas como sinal de empoderamento e individualidade. É que o rosa, e esta linha de batons Chanel comprova-o, pode ser tanto um rosa-princesa como um rosa-rock’n’roll, tanto um rosa-menina como um rosa-sofisticado, tanto um rosa-delicado como um rosa-choque. E o melhor deste rol de opções é que elas podem fazer parte de um mesmo necéssaire para responder aos diferentes estados de espírito por que passamos ao longo do dia, sem ter de optar por um único tom – até porque cada mulher é única, mas não é uma só característica, uma só tonalidade, uma só filosofia.
“O batom é algo que completa um look de maquilhagem. Os lábios são a característica com a qual mais gosto de arriscar, por isso sempre adorei brincar com o batom e os diferentes modos como pode mudar o teu visual por completo.” Concordamos, Lily-Rose. Ainda por cima, não há rosa que não queiramos experimentar, ainda que a oferta também disponibilize as tonalidades de magenta, a que chamam de vermelho, esse clássico que é símbolo de feminismo “em Belém” e além-fronteiras. “Qualquer tentativa de tornar a feminilidade trivial é uma tentativa de me retirar poder. Por isso, vou usar batom vermelho”, disse a congressista da Câmara de Representantes de Nova Iorque, Alexandria Ocasio-Cortez. Mas o que é o vermelho senão um rosa irado? Um sexy pink? Um sedutor rose? Afinal, o rosa é a raiz de toda a Beleza. Pelo menos neste estojo de maquilhagem com curadoria Depp. O nosso único acrescento é recorrer à máxima de Mademoiselle Chanel e sugerir: “Se estiver triste, retoque o batom e ataque.”
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