APIMENTAR A VIDA SEXUAL
“Estou na cozinha. Vem cá ;)”
“Para um casal, numa relação que ficou monótona, a troca de mensagens pode ser um rejuvenescimento, um retorno do período de namoro, uma forma de estimular a relação”, diz a professora Ana Marques Brito. Porém, alerta, “pode ter um efeito perverso”, especialmente se enviada num contexto em que a outra pessoa não pode responder.
Em causa, está o facto de existir “toda uma estimulação intelectual e emocional na mensagem, mas [isso] pode trazer frustração, dependendo da natureza da relação”. Segundo a especialista, a mensagem erótica tanto pode “reacender a chama quando se encontrarem, como provocar chatices”.
A mesma ideia é também defendida por Cláudia Morais, que revela que “a satisfação sexual depende da intimidade emocional. Quando tudo corre bem, a aproximação pode passar por mensagens de carga erótica que traduzam o conhecimento que temos sobre a pessoa de quem gostamos. Provocá-la com conteúdos que não mostrem esse conhecimento pode não funcionar”.
O melhor é apalpar o terreno – com conversas francas e honestas sobre desejos e vontades - e perceber qual o melhor momento para o/a fazer fantasiar. O momento em que estão os dois em casa, cada um numa divisão, é o ideal.