LUXO DE PÉS DESCALÇOS!
Costuma dizer-se para se deixar o melhor para o fim, verdade? Foi o que fizemos! Nuns curtos minutos, chegámos à ines-quecível North Island, onde se encontra aquele que estará, provavelmente, no top 3 dos melhores resorts do mundo. North Island é um dos lugares mais exclusivos e luxuosos do mundo, ultimamente mais mediatizado pelo facto de ter sido o local escolhido pelo príncipe William e por Kate Middleton, e por George Clooney e Amal Alamuddin, para passarem as respetivas luas-de-mel. Para chegar lá, só existem duas ossibilidades: por helicóptero ou em iate privado. Optámos por este último. Paguei 120€, ida e volta. Se fosse de helicóptero, para o mesmo trajeto, pagaríamos cerca de 1800€. Ao chegarmos à ilha, o iate teve de atracar a cerca de 500 metros, pois só se aproximam da ilha as embarcações de clientes ou funcionários. Em segundos, chega a embarcação do resort para nos transportar. Segurança máxima. Assim que colocámos os pés na areia, entrámos numa dimensão de luxo e exclusividade muito superior à que alguma vez imaginámos.
A areia parecia algodão, a água tinha um azul único e as suas rochas de granito como que pintam a ilha numa tela tão simples quanto valiosa. É-nos feito um briefing do resort. ‘Só’ existem 11 vilas privadas, todas construídas à mão por artesões locais e com os recursos naturais da ilha.
Um estilo minimalista com um bom gosto tremendo. Dão-nos um buggy para circular na ilha e ir até à número 3, a nossa. Temos o Ted à espera, o responsável por nós durante dois dias que tanto quisemos eternizar. Deu-nos um telemóvel para o contactar sempre e quando quiséssemos. E disse-nos: “Se vos apetecer champagne e lagosta grelhada às três da manhã, só têm de me ligar. Aqui não há horários e não podem deixar nada por fazer”. A nossa vila era qualquer coisa de romântica, privada e linda. Tinha 625 metros, imaginem! Piscina, duches ao ar livre, zona de descanso, praia privada, biblioteca, bar, tablet, Wi-Fi… Pode-se comer onde se quiser: na vila, na piscina, na praia… Não há menu, é para comer o que quisermos. Decidimos jantar à noite na praia, onde nos preparam um momento digno de Hollywood.
A noite terminou a ajudarmos a salvar tartarugas acabadas de nascer e que, com a luz do restaurante, se dirigiam para nós em vez de o fazerem para o mar. Ajudámos a colocá-las na água, pois, segundo nos explicaram, há muitas que acabaram por ser atacadas pelos caranguejos. Fizemos a nossa parte e foi incrível. No outro dia, acordámos com o primeiro raio de sol. O Ted já estava a fazer-nos o pequeno-almoço na cozinha exterior. Depois fizemos yoga e um treino em circuito no ginásio. Por fim, uma massagem a quatro mãos no spa. Almoçámos no restaurante da praia, fizemos paddle e, claro, mergulho com aqueles pequenos motores que nos levam debaixo de água a uns 20 km/h. Incrível. Dizer que todas as atividades aquáticas, massagens, restaurantes, tudo o que pode imaginar, está incluído no preço. Não é barato, é certo. São cerca de sete mil euros por noite. Mas há ‘pecados’ que só se cometem uma vez na vida. Foi assim o nosso último dia nas Seychelles. Tanto que vimos, mais que fica por ver.