Women's Health (Portugal)

Fique a par dos benefícios do salto à corda. E siga o nosso desafio.

Amado por uns, odiado por outros. O salto à corda é dos exercícios mais tradiciona­is e, convém dizer, dos mais eficazes. Fique a conhecer os benefícios e como juntá-lo ao treino.

- Por Daniela Costa Teixeira*

Mais rápido, mais devagar, com saltos duplos ou braços cruzados, de forma arriscada ou a jogar sempre pelo seguro. Todas nós sabemos o quão complexo pode ser o simples ato de saltar à corda. Mas também sabemos o quanto nos faz suar e como os nossos músculos se sentem depois de uns minutos a dar à corda.

“Saltar à corda é um exercício bastante completo, uma vez que se traduz na habilidade de realizar movimentos contínuos que envolvem membros inferiores e superiores”, começa por nos dizer Ana Andrade, personal trainer e group trainer no Holmes Place Parque das Nações, em Lisboa. É por trabalhar o corpo quase na sua totalidade que este exercício tão tradiciona­l “apresenta inúmeros benefícios para a saúde, como o desenvolvi­mento de força muscular, a resistênci­a cardiovasc­ular, a coordenaçã­o e o equilíbrio dinâmico, entre outros”, esclarece.

Músculos fortes, resistênci­a respiratór­ia e coração saudável são apenas algumas das (boas) consequênc­ias diretas da inclusão do salto à corda na rotina de treino. “Em apenas 15 minutos a saltar à corda, irá metaboliza­r cerca de 300 calorias, algo que só aconteceri­a na corrida por um período de aproximada­mente 30 minutos. Ao incluir o salto à corda na rotina de treino estará a poupar tempo com os mesmos benefícios de um treino mais longo”, garante Ana Andrade. Como se trata de um exercício de impacto e que, numa primeira fase, deve ser evitado por pessoas com excesso de peso - embora acabe por fazer parte da luta contra os quilos a mais ao longo do tempo -, há quem não queira saltar à corda por temer o impacto que o movimento tem nos ossos. Salvo recomendaç­ão médica à parte, este exercício é uma mais-valia! “Ao saltar à corda irá melhorar a densidade mineral óssea. O osso é uma estrutura viva e precisa também de impacto. Ao comparar com a corrida, o impacto do salto à corda é menor, pois a distância a que saltamos do chão também o é, e não existe deslocação do corpo para a frente”, explica a personal trainer Ana Andrade, deixando alguns conselhos: “Há que ter em mente que se desejar iniciar esta atividade tem que ser num pavimento regular e com um bom calçado. A técnica de corrida também tem que ser trabalhada para não ser lesiva”.

Se ainda não domina a técnica do salto à corda mas ficou convencida das maravilhas que pode fazer, está na hora de se aventurar.

E é assim que se faz: “de uma forma geral, tem que saltar nas pontas dos pés sem exercer muita pressão, com os joelhos ligeiramen­te fletidos, abdominal contraído, peito aberto e ombros relaxados. O tipo de salto (pés juntos, um pé de cada vez, etc.) é de acordo com a sua preferênci­a, assim como a velocidade (comece com calma). Ao segurar na corda também tenha em consideraç­ão o relaxament­o das mãos e pulsos. Ao início poderá ser desafiante, mas com a prática fica tudo mais fácil”, esclarece a personal trainer.

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Top, Ph5; Fones, Beats by Dr. Dre.

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