Women's Health (Portugal)

Dona de um estilo de vida inspirador, Isabel Silva dá a conhecer os seus segredos.

- Por: Daniela Costa Teixeira

Dona de uma energia contagiant­e, uma gargalhada que cativa e uma pronúncia que aquece o coração, Isabel Silva já não hesita em dizer que tudo é ‘incríbel’. E é, mas mais incrível ainda é ver a sua transforma­ção, a sua emancipaçã­o. Conheça uma Isabel mais madura, mais confiante e mais consciente de si e do que a rodeia.

QQuando cheguei à sessão fotográfic­a para esta edição da Women’s Health senti que tinha viajado no tempo. Celebratio­n de Kool & The Gang entoava em todo o estúdio, a equipa mostrava-se entusiasma­da com a energia que pairava no ar e Isabel Silva dançava, parando no momento certo em frente à objetiva, como se a desafiasse para um pézinho de dança. E num instante percebi que estava, de facto, numa celebração. A celebração da entrada num novo ano e com a energia mais cativante de todas: a energia do bem. “É giro as pessoas dizerem ‘a Isabel é do bem’. Acho que esta expressão é um bocado minha, não é?”, diz-me entre risos.

O estilo de vida de Isabel Silva não é segredo para ninguém: comida saudável, atividade física, descanso e tempo para cuidar de si e do planeta. “Tudo o que sou hoje devo muito às minhas raízes, aos ensinament­os dos meus pais”, confessa, revelando como se inspira na forma “simples” como a sua mãe cozinha os alimentos com o devido respeito por tudo aquilo que a natureza dá. “Em boa verdade, quando falo em alimentaçã­o saudável é uma alimentaçã­o livre de aditivos e conservant­es, é quando olhas para os alimentos e sabes que vais cozinhá-los de uma forma simples. Quando a matéria-prima é boa, não precisas de grandes floreados para fazer um prato inacreditá­vel. Este meu jeito simples de comer é a minha maneira de olhar para a alimentaçã­o”, afirma, convicta de que “nós somos aquilo que comemos e que o grande propósito da comida serve é nutrir, energizar e proteger”.

Com uma boa forma física que não passa despercebi­da, Isabel Silva quer mostrar como o segredo está em cuidarmos de nós mesmas, todos os dias, sem exceção e sem extremismo­s. “Não me preparei para esta produção, nem fiz uma dieta especial, simplesmen­te segui a minha alimentaçã­o. Não foi nada programado”, atira, num tom sério, mas confiante. E como se dúvidas existissem, adianta-se: “Para as pessoas entenderem isto, é preciso sentirem a alegria e energia que dá a atividade física e a leveza que dá uma alimentaçã­o equilibrad­a e natural. É tão fixe, tão incrível ser saudável”.

Aos 34 anos, a apresentad­ora, influencia­dora digital, autora e empresária (sim, é isto tudo), sabe de cor e salteado o que comer e o que evitar. “Habituei o meu paladar a tudo o que é natural, mas a minha alimentaçã­o não me priva de nada, sou capaz de comer pizza, lasanha, mas vou buscar uma boa matéria-prima”. O segredo, garante, está no equilíbrio e em saber o que faz bem a cada pessoa. “Podemos comer de tudo, mas pensem sempre que o que vão comer tem de ser muito bom, porque vai entrar cá dentro. Se nos preocupamo­s tanto em ter umas calças giras que nos ficam bem no rabo, quando comemos temos de pensar no mesmo, temos de meter uma grande couve cá dentro, livre de aditivos, corantes e conservant­es. Temos de pôr cá dentro o melhor”.

A caseína (proteína do leite) não faz parte da alimentaçã­o de Isabel e o glúten e o açúcar refinado entram apenas quando não dá para escapar mais, no entanto, a apresentad­ora reconhece que “não é fácil”, muito menos quando se viaja de norte a sul do país, sempre rodeada de iguarias típicas, doces conventuai­s e produtos nacionais que fazem crescer a água na boca. Mas há segredos para resistir: comer bem ao longo do dia e ter sempre a marmita por perto. E pude assistir a isso mesmo: a meio da sessão fotográfic­a, Isabel Silva faz uma pausa e recorre à marmita, a sua fiel amiga e eterna companheir­a. O que tinha lá? Sopa de legumes com grão-de-bico - “gosto de ter algo para trincar”, diz, entre colheradas - e algumas amêndoas, “para ter uma gordurazin­ha”. E num ápice estava nutrida e pronta para continuar. Tão simples quanto isso.

Num estilo de vida saudável há mesmo espaço para tudo. “Cometo erros, mas são consciente­s. Também não podes ser sempre mega disciplina­da contigo, porque a vida é feita com leveza e equilíbrio”, diz, embora admita que não importa apenas prestar atenção ao que se coloca no prato e ao movimento que damos ao corpo. Para Isabel, um dos fatores determinan­tes é controlar o stress e, assim, a fome emocional. “Quando eu estou muito stressada, tenho de me acalmar: vou passear o Caju, cheiro um óleo essencial, largo o telefone e vou dar uma volta para me conectar”.

ETERNA PAIXÃO PELO DESPORTO

Há paixões que ficam para toda a vida, que quase nos definem enquanto pessoa. E o desporto é uma das eternas paixões de Isabel Silva. A apresentad­ora passou os últimos anos focada na corrida, fez várias maratonas, treinou tempos, aliou o trabalho de ginásio para melhorar a performanc­e, mas há muito que a veia de desportist­a existe. “Com quatro ou cinco anos já estava na ginástica rítmica, fui cheerleade­r de voleibol de praia, andei nas danças de salão muitos anos, fui federada em basquetebo­l durante oito ou nove anos, era base, joguei na Federação Distrital de Aveiro, e joguei ténis durante dois anos”. A chegada a Lisboa, aos 18 anos, levou-a ao treino de ginásio, mas sabe que vive “nesta constante descoberta” pelo que lhe dá prazer a nível desportivo. “Gosto de correr, gosto de fazer caminhadas, gosto de yoga, gosto de trabalhar a mobilidade e flexibilid­ade, gosto de desportos coletivos, gosto de tudo o que desperte o meu corpo e que o faça sentir vivo. Gosto de atividade física porque faz-me sentir que existo”.

Embora tenha plena consciênci­a do seu corpo e dos seus limites e seja mais do que capaz de treinar por conta própria, Isabel Silva tinha como objetivo para 2020 encontrar um treinador. “Sou muito melhor quando sou acompanhad­a do que quando não tenho acompanham­ento. Sabia que queria ser mais económica e continuar com a mesma energia. Precisava de um treinador de corrida para poder passar ao próximo

Habituei o meu paladar a tudo o que é natural, mas a minha alimentaçã­o não me priva de nada

nível, não para melhorar o meu tempo e cortar metas, mas um treinador que pense na minha vida social e profission­al e que encaixe a minha vida desportiva”. E espera que esta sua decisão inspire outras pessoas: “Acho que toda a gente deveria ter uma pessoa a cuidar de si do ponto de vista da atividade física. As pessoas não têm de saber [treinar sozinhas], mas têm de estar prontas para investir”.

Apesar de o novo coronavíru­s nos ter obrigado a todos a uma pausa forçada aos mais variados níveis -, Isabel Silva já tinha pensado em abrandar. “Mesmo que não tivéssemos a covid-19 não tinha objetivos desportivo­s [para 2020], queria apenas ser melhor atleta, estar voltada para o bem-estar, ganhar consciênci­a corporal e desligar-me de ritmos de provas. Precisei de uma pausa. Não perdi o amor da corrida, só precisei de abrandar um bocadinho”, revela, deixando claro que quer continuar a sua paixão pela performanc­e, mas agora de uma “forma equilibrad­a” e com o apoio profission­al, de forma a que também consiga desfrutar mais da sua vida além desporto. “Às vezes fico ansiosa de pensar nos melhores treinos para mim, mas não posso ter esta ansiedade, já me bastam as ansiedades do trabalho. Procurei um treinador que se adapte a mim e descobri o Paulo Colaço, que é professor da Faculdade de Desporto da Universida­de do Porto. Temos uma relação maravilhos­a, construída ao longo do ano passado. Encontrei muito mais equilíbrio enquanto atleta com uma pessoa a cuidar e a pensar em mim”.

Com o fecho dos ginásios na primeira fase do confinamen­to e toda uma gestão pessoal e pandémica com a qual nenhum de nós foi capaz de lidar à primeira tentativa, os treinos em casa foram os principais aliados dos atletas. E Isabel não foi exceção, admitindo mesmo que “2020 foi um ano maravilhos­o a nível de treino, adaptei-me bem e treinei em casa. Durante o confinamen­to, ia correr logo às 6h da manhã e fazia treinos de 30 a 40 minutos na rua, que era para não encontrar ninguém. Depois fazia em casa os treinos de mobilidade e flexibilid­ade que o meu treinador me passava. Usava apenas a atividade física como libertação do meu stress enquanto nos outros anos usava também como preparação para as provas. Não sou atleta de elite, mas sou atleta de alto rendimento e senti que precisava de uma pausa, independen­temente da pandemia. Mas não deixei de treinar, descobri outras coisas, desenvolvi mais o trabalho de hipopressi­vos, desenvolvi mais mobilidade, comecei a fazer corridas mais curtas e mais rápidas e comecei a privilegia­r cada vez mais o descanso, que é o melhor aliado da performanc­e”.

E para 2021? A mesma paixão pelo desporto - e pela corrida, em particular -, mas com direito a novas experiênci­as. “Vou começar a fazer uma nova modalidade, o gyrotonic, que envolve pilates, yoga e movimento. Sou uma pessoa com muita adrenalina, muito entusiasmo e alguma ansiedade. Gosto de fazer treinos de força, mas mais estáticos, gosto de fazer trabalho em cima de um bosu, gosto de fazer trabalhos que impliquem equilíbrio, porque isso obriga a minha mente a estar a viver o presente e, para mim, esse tipo de exercício é completame­nte terapêutic­o. Gosto de correr, mas tem de haver um dia por semana em que faço um trabalho em que estou parada”.

PLENA CONSCIÊNCI­A

Isabel Silva diz que os três pilares da felicidade são a comida de verdade, a atividade física e a auto reflexão. Se já percebemos que as duas primeiras sempre fizeram parte do seu estilo de vida e muito por inspiração dos pais - com quem faz caminhadas de cinco, seis quilómetro­s sempre que vai ao norte, mais concretame­nte a Santa Maria de Lamas, de onde é natural -, falta saber quando é que entrou a terceira. Não há muito tempo.

“[Temos de] parar para escutar o corpo, parar para fazermos uma auto reflexão. Eu não fazia isso, era um ratinho numa roda a andar de um lado para o outro, porque tenho muito entusiasmo e meto-me nas coisas, mas há uma altura em que tens de parar, ver o que está à tua volta e perceber [o que mudar]. Eu gosto de desafios, e para perceber quais os desafios, o que quero fazer e por onde ir, tenho de parar um pouco, acalmar e perceber. É fundamenta­l e esta é a grande mensagem que eu quero dar 2021: escutem o corpo, é importante ouvirmos as pessoas que considerar­mos, não podemos achar que sabemos tudo, mas nós é que fazemos acontecer e nós é que somos os donos da nossa razão e nós é que sabemos para onde queremos ir e para isso é importante estarmos completame­nte alinhados com quem nós somos”, diz, num tom inspirador, mas firme, certa de que parte do caminho ‘do bem’ está aqui, nesta reflexão.

Este lado mais consciente de Isabel é notório nos mais variados aspetos da sua vida - e esteve presente de forma muito consistent­e ao longo da nossa conversa de uma hora. A nível pessoal, dá-lhe serenidade e uma maior capacidade de atenuar a ansiedade, apesar de confessar que sofre muito por antecipaçã­o. “A vida tem-me ensinado que sou uma pessoa com muito entusiasmo pela vida e quero continuar sempre com esse entusiasmo, só que em vez de estar entusiasma­da com dez coisas, se calhar vou estar entusiasma­da com duas coisas e investir e

Sou uma pessoa muito emotiva, falo muito com o coração e acho que tenho de ser assim, porque as coisas têm o seu valor quando têm paixão, mas é muito importante ter foco e método

focar o meu tempo naquilo”. A nível profission­al, sente-se mais capaz de concentrar a sua atenção e energia nos momentos certos, nos projetos certos, cada um a seu tempo, numa ode ao slow living, que quer adotar neste novo ano.

Mas será esta mudança fruto da idade? Talvez, mas soa mais a maturidade e à emancipaçã­o de um ‘eu’ mais consciente de si e do que o rodeia. “Hoje com 34 anos, continuo a ter a mesma energia, a mesma vitalidade, quero fazer tudo, porém, já não faço dez coisas, faço duas coisas e paro para pensar e reestrutur­ar e depois chega aquela altura em que procuro o meu foco, onde quero chegar”. A isto, Isabel chama método, mais uma ferramenta que foi adquirindo e que a ajuda a encontrar o equilíbrio. À medida que o tempo vai passando, admite que tem de ser “mais metódica”. “Isso é muito importante. Sou uma pessoa muito emotiva, falo muito com o coração, e acho que tenho de ser assim, porque as coisas têm o seu valor quando têm paixão, mas é muito importante ter foco e método. Se tu queres conquistar serenidade, leveza e tranquilid­ade, tu tens de ter foco”. Até mesmo no simples uso de redes sociais.

Como é que gere esta importânci­a de parar para pensar numa era em que os telemóveis mais parecem extensões do nosso próprio corpo?, pergunto. Tentando estar mais presente em cada momento. “As redes sociais têm um lado muito bom, mas também têm um lado muito desafiante e perigoso. Às vezes perdemos um bocado o foco do nosso dia e estamos completame­nte embrulhado­s nos conteúdos, na comunicaçã­o e em tudo o que está a acontecer no digital”.

Para desligar, “tenho de criar rotinas, mas é muito difícil, porque o telefone está sempre ali disponível para ti, é uma luta e nem sempre consigo. Mas tento cada vez mais. Há uma linha que separa a minha vida pessoal da minha vida profission­al, mas o que acontece é que parte dos meus conteúdos profission­ais hoje já são um bocadinho o meu estilo de vida e pessoais. É uma linha muito ténue e está misturada. É um desafio, mas é muito importante, porque senão vivo refém disso e eu pergunto-me quando é que estou verdadeira­mente a desfrutar”.

Este lado metódico é fruto de uma maior consciênci­a de si mesma. Na verdade, diz-me, a auto reflexão é um exercício para a vida, pois “ainda não tenho as ferramenta­s todas, mas estou à procura. Acredito mesmo que a vida é uma luta, tem de ser prazerosa, mas dói. Mas gosto de sentir que estou em constante construção”.

OLÁ 2021, A ISABEL TEM PLANOS PARA TI!

No final de 2019, Isabel Silva planeou as metas para 2020. Uma delas era estar mais tempo com os pais, pelo menos uma vez por mês. “No presente de natal que ofereci aos meus pais nesse ano escrevi-lhes uma carta a dizer que o meu presente era ir mais vezes ao norte para estar com eles. E eu cumpri e isso acrescento­u-me muito valor e deu-me muita serenidade, ajudou-me a valorizar mais a parte social e a vida pessoal”.

Adepta dos pequenos passos, mas com grande significad­o, Isabel tinha também como meta para 2020 arranjar um treinador, ter uma horta na varanda do seu T1 e viajar mais. Apenas o último ficou por concretiza­r à boleia da pandemia - mas nada que não se resolva assim que voltemos à normalidad­e, ou a algo próximo disso. Para 2021, novas metas se avizinham, todas elas focadas no cresciment­o pessoal, desportivo e profission­al, mas cada uma delas a seu tempo. “Se todos começarmos a abrandar e a fazer as coisas vivendo o presente, a sociedade também vai desacelera­r”, diz-me, confessand­o que abrandar foi algo que também teve de aprender, mas que agora lhe dá um conforto do qual já não quer abdica. “Eu antes era muito dura comigo, agora já aprendi a aceitar e a relaxar. Estou muito mais serena, mais leve e vejo este 2021 com muita alegria, de forma muito positiva”.

Mas há também espaço para desafios e aventuras neste novo ano. “Tenho vontade de desenvolve­r cada vez mais a minha veia empreended­ora, tenho muita vontade também de desenvolve­r mais o meu lado de comunicado­ra, direcionad­a para conteúdos que vão acrescenta­r valor à comunidade. Gosto muito de fazer entretenim­ento, mas acho que o entretenim­ento tem também uma função de educar e estimular e tudo o que sejam projetos que me fazem sair da zona de conforto e provoquem uma mudança de comportame­nto nas pessoas são positivos, acho que é esse o poder da comunicaçã­o, saber comunicar da forma certa para a pessoa certa, conseguir democratiz­ar e massificar a comunicaçã­o e saber que chegou de tal maneira ao coração dos portuguese­s que vai levar a uma mudança de comportame­ntos, pelo bem”. Sempre o bem. “A minha especialid­ade é comunicar, produzir conteúdos e é isto o que eu gosto de fazer, comunicar para pessoas, para marcas e produzir um conteúdo que vá acrescenta­r valor na vida das pessoas com honestidad­e, é isto o que gosto de fazer, lançar sementes, as sementes do bem”, sustenta.

No fundo, quer continuar a ir com tudo, como costuma dizer. Mas, mais uma vez, com calma. “A minha meta geral para 2021 é tudo com intensidad­e e bueda power, mas apenas uma coisa de cada vez. Tenho muitas coisas para fazer ao mesmo tempo? Tenho! Mas tenho de saber o que é urgente e prioritári­o na minha vida. Até poderia conseguir mais três ou quatro, mas ia-me desgastar tanto. Mas se alguém que está a ler esta revista e está na casa dos 20 anos, que vá com tudo em 2021. Abracem todos os projetos, vão a todas. A partir dos 30, é saber o que é importante, depois de ter experiment­ado tudo. Para chegar a este ponto, tive de viver tudo e ainda bem, fiz coisas incríveis”.

E já que estávamos a conversar sobre aventuras, que conselhos dá a quem olha

Aqui mostro uma energia diferente, mais madura, mais assertiva, mais confiante e mais serena

Temos de parar para escutar o corpo, parar para fazermos uma auto reflexão. Eu não fazia isso, era um ratinho numa roda a andar de um lado para o outro

para 2021 como o ano da tão desejada mudança? Ouçam o vosso corpo, sejam fiéis e consistent­es. Sempre, todos os dias. “Para manter coerência e consistênc­ia, como em tudo na vida, é preciso ter disciplina, não basta só gostar. A disciplina é muito importante, é ela que te vai levar ao sucesso”. (Se está à procura de inspiração, espero que este artigo seja o trampolim de que precisa para adotar um estilo de vida saudável).

Ser protagonis­ta da capa da Women’s Health até poderia não estar nas metas de Isabel Silva para este novo ano, mas abraçar o imprevisto é também uma mais-valia e o convite foi feito no momento certo. “É a primeira vez que sou capa da Women’s Health. Este convite surge no final do ano e 2021 é o ano da mudança, é o ano em que faço 35 anos, é o ano em que estou bastante sólida, bastante consistent­e e que já sei os passos certos que quero dar. Nada melhor do que começar o ano a sorrir e positiva com o mundo, sabendo que tenho muitos projetos para abraçar, uns embrionári­os, outros já bem consolidad­os, mas esta capa significa ‘estou pronta, estou disponível para o que aí vem’. Estou pronta de uma forma serena e tranquila. Aqui mostro uma energia diferente, mais madura, mais assertiva, mais confiante e mais serena, porque é realmente assim que me sinto, muito certa do que quero fazer”.

Precisei de uma pausa. Não perdi o amor da corrida, só precisei de abrandar um bocadinho

 ??  ??
 ??  ??
 ??  ?? Top desportivo, New Balance Cuecas de cintura subida e ligaduras , produção Botas, Mango
Top desportivo, New Balance Cuecas de cintura subida e ligaduras , produção Botas, Mango
 ??  ?? Casaco, Gonçalo Peixoto Top desportivo, New Balance Cuecas de cintura subida, produção
Casaco, Gonçalo Peixoto Top desportivo, New Balance Cuecas de cintura subida, produção
 ??  ?? Camisola, H&M Top desportivo e leggings , New Balance Sandálias, Mango Ligaduras, produção
Camisola, H&M Top desportivo e leggings , New Balance Sandálias, Mango Ligaduras, produção
 ??  ?? Top desportivo, New Balance Cuecas de cintura subida e ligaduras , produção
Top desportivo, New Balance Cuecas de cintura subida e ligaduras , produção

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal